CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
Com o objetivo de medir, prevenir e combater os impactos das mudanças do clima em curto, médio e longo prazo, CAF e AFD realizaram um estudo que estabelece o ïndice de Risco às Mudanças do Clima, juntamente com um Plano de Adaptação para oferecer soluções às ameaças climáticas futuras.
09 de novembro de 2021
No âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP 2021, CAF - banco de desenvolvimento da América Latina -, apresentou índices de vulnerabilidade às mudanças climáticas e planos de ação para várias cidades da América Latina, entre elas Recife y Fortaleza. O objetivo dos estudos é identificar medidas de adaptação frente às mudanças climáticas, com base em uma análise setorial e zonal de vulnerabilidade e risco climático, considerando as dimensões ambiental, econômica e social, a fim de fortalecer a resiliência das cidades a eventos extremos. efeitos hidrometeorológicos derivados das mudanças climáticas e da variabilidade climática, facilitando um planejamento adequado que minimiza a vulnerabilidade e o risco final às pessoas, ao seu modo de vida e ao meio ambiente.
No caso do Brasil, as prefeituras de Fortaleza (capital do estado do Ceará) e Recife (capital do estado de Pernambuco) trabalharam de maneira muito ativa para a conclusão dos estudos que levaram à construção do Índice de Vulnerabilidade, sendo que os resultados já foram até utilizados na construção de políticas públicas futuras. As duas capitais estão localizadas na região Nordeste do Brasil.
O Índice de Vulnerabilidade Climática de Fortaleza, concluído em 2019, analisou dados relativos à região metropolitana, com 3,6 milhões de habitantes. Entre os principais riscos encontrados para o período atual até 2040 estão: aumento da temperatura, secas prolongadas, chuvas extremas e elevação do nível do mar. Todos esses riscos impactam diretamente na qualidade de vida na cidade. O estudo também mapeou os principais hotspots (pontos de concentração de maiores riscos) na capital, de forma a possibilitar que autoridades possam pensar de forma bem específica em medidas de adaptação para os principais problemas a serem enfrentados.
O estudo para a elaboração do índice em Recife foi também realizado em 2019 e se debruçou sobre a região metropolitana, com 1,6 milhão de habitantes e seis regiões político administrativas. Foram detalhados os bairros com maiores riscos em relação à seca, inundação, ondas de calor, elevação do nível do mar, entre outros itens, para o ano de 2040. Entre as medidas propostas pelo estudo para adaptar a cidade aos impactos das mudanças do clima, estão a elaboração de Plano de Redução de Risco Costeiro, monitoramento de resíduos em encostas e planícies inundáveis, além de um planejamento para a ampliação da arborização e a construção de recifes artificiais, entre outras.
Finalmente, deve-se notar que estas Análises e Planos de Vulnerabilidade foram realizados com a participação ativa e o consenso das partes interessadas em Recife e Fortaleza, buscando assim facilitar a compreensão dos problemas e construir uma ponte entre diagnóstico, medidas de adaptação, ferramentas de planejamento e fontes de financiamento, a fim de promover ações concretas para enfrentar os desafios da mudança climática no contexto do urbano.
Baixe aqui a íntegra das publicações.
19 de novembro de 2024
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