O apoio às MPMEs é fundamental para a transformação produtiva na América Latina

O presidente executivo do CAF assegura que o desafio da região é fornecer as ferramentas que as MPMEs necessitam para crescer.

21 de junho de 2013

Miami, 21 de junho de 2013- As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) latino-americanas são o coração da transformação produtiva da América Latina, mas precisam superar as barreiras que limitam seu desenvolvimento, assegurou Enrique García, presidente executivo do CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina -, durante o discurso de abertura da Trade Américas Expo.

"As MPMEs produzem mais de 60% do emprego e cerca de 30% do PIB, mas apresentam sérios problemas de acesso, por exemplo, ao financiamento e à tecnologia", afirmou García durante o evento, realizado no hotel JW Marriott de Miami e organizado pelo Latin Trade Group.

O presidente executivo do CAF insistiu na necessidade de apoiar às MPMEs como forma de incentivar o crescimento econômico inclusivo. Neste sentido, ressaltou as falhas no acesso ao capital de risco e as barreiras causadas por políticas públicas abaixo do ideal.

García lembrou também que a organização multilateral que preside trabalha em duas linhas de ação para apoiar as micro, pequenas e médias empresas. "Primeiro, com a promoção do acesso ao financiamento e ao investimento inovador e, logo, com iniciativas de apoio para a transformação produtiva e para a melhoria da competitividade", afirmou o presidente do CAF durante seu discurso.

"O CAF procura ser flexível e adapta suas ações às condições específicas de cada país e às necessidades de cada cliente".

Na América Latina, as MPMEs formam um grupo empresarial bastante diversificado, que inclui empreendimentos pessoais e informais até companhias com capacidade de exportação. Atuam em diferentes mercados, em todo o tipo de atividades econômicas, em diversos ambientes, com várias condições competitivas e regulamentares.

Dividida em duas sessões, a Trade Américas Expo contou com a participação de altos representantes governamentais e empresários influentes. Entre eles, Robert Manogue, diretor do Gabinete de Assuntos de Comércio Bilateral dos Estados Unidos; Fernando Lorenzo Estefan, ministro de Economia e Finanças do Uruguai; e Sean Mulvaney, membro da Diretoria do Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos.

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