O CAF e a Universidade EIA contribuem com conceitos tecnológicos patenteáveis na Colômbia.

Foi realizado o primeiro workshop exclusivo para professores, pesquisadores e funcionários administrativos da EIA, bem como paragerentes e supervisores de processos de inovação da empresa Conconcreto, no âmbito do convênio de cooperação assinado entre o CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - e a Universidade EIA.

O workshop faz parte da Iniciativa Regional de Patentes para o Desenvolvimento que abrange todos os países-membros da região. Essa é a oitava versão do programa de formação. As etapas anteriores ocorreram em diferentes países e têm sido destinadas tanto ao setor privado como ao público.

A orientação do CAF consiste em ensinar os participantes a reunir o estado da arte relacionado com uma potencial invenção para garantir que as tecnologias sejam realmente novas no âmbito mundial e que o problema e a sua solução sejam orientados para um mercado internacional. Feito isso, segue uma fase de conceitualização, em que os participantes, organizados em grupos, conceitualizam propostas para a solução de um problema específico, priorizam uma lista de tecnologias, selecionam alguns (dois ou três), avaliam o estado da arte e redigem um pedido de patente para cada membro da equipe, que geralmente é de 3 a 4 pessoas. "Tudo isso acontece em quatro dias", explicou Álvaro Atilano, coordenador da Iniciativa Regional de Patentes Tecnológicas do CAF.

As propostas que forem consideradas de maior potencial para implementação e comercialização por meio da solicitação internacional de patentes, que cobre 152 países, serão apresentadas para receber financiamento da Universidade e, com o apoio do CAF, de outras organizações privadas e públicas, como agências de pesquisa, empresas e fundos de investimento. "A aposta é que haja um investimento internacional. Estamos nos concentrando na Universidade EIA para mostrar que podemos avançar rapidamente para a comercialização de ideias com a implementação de uma estratégia de desenvolvimento tecnológico ", apontou Álvaro Atilano.