O CAF protege 300 mil hectares da Amazônia peruana e neutraliza as emissões de gases de efeito estufa geradas desde 1970

A fim de contribuir para a proteção da Amazônia e de acordo com seu compromisso de promoção do desenvolvimento sustentável, o CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- neutralizou as emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas desde o início de suas operações, em 1970, até 2018. A instituição adquiriu 162.986 créditos de carbono de um projeto da Amazônia peruana que protege e regenera mais de 300 mil hectares de florestas, remove mais de 1,5 milhão de toneladas de dióxido de carbono por ano e beneficia 400 famílias locais produtoras de castanha.

A neutralidade do carbono é um processo técnico e regulamentado, que busca medir, reduzir e compensar as emissões residuais de GEE de uma organização, a fim de neutralizar os impactos ambientais gerados durante o desenvolvimento de suas atividades. Considerando o cálculo da pegada de carbono institucional desde 1970 (162.986 ton CO2e), validado e verificado sob os mais rígidos padrões internacionais, foi selecionado um projeto para promover a preservação dos recursos naturais.

“Com essa ação compensatória, o CAF reitera seu compromisso institucional com o desenvolvimento sustentável, o combate ao desmatamento e à degradação florestal na América Latina. Da mesma forma, destaca seu vínculo ativo e coerente com o Acordo de Paris sobre Mudança Climática e evidencia uma melhoria contínua no desenvolvimento de seu Sistema Institucional de Gestão Ambiental (SIGA)”, afirmou o presidente-executivo da organização multilateral, Luis Carranza.

O CAF integra variáveis sociais e ambientais em suas políticas de gestão e inclui critérios de ecoeficiência e sustentabilidade em todas as suas operações. Além disso, continuará a fortalecer os mecanismos que permitem modificar os processos institucionais que incidem diretamente no aumento das emissões anuais de GEE.

O anúncio da neutralidade de carbono foi apresentado no âmbito da COP25, realizada em Madri, na qual a instituição tem um papel ativo, por meio do apoio aos países da região na definição de Compromissos Nacionais Determinados mais ambiciosos, e na mobilização de financiamento verde para projetos de desenvolvimento na América Latina.