CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
Com US$ 173 bilhões de novos compromissos de financiamento verde e climático em 2016 e um aumento de US$ 30 bilhões a partir de 2015, os membros do Clube de Bancos para o Desenvolvimento (IDFC, na sigla em inglês) fortalecem ainda mais sua grande contribuição para as agendas de mudança climática e finanças verdes.
12 de dezembro de 2017
No âmbito do encontro One Planet Summit, realizado em Paris, o IDFC, que reúne 23 bancos de desenvolvimento internacionais, nacionais e regionais líderes do mundo todo em um ambiente único de cooperação, publicou o IDFC Green Finance Mapping Report, que mapeia as contribuições às finanças verdes no período 2015-2016
Os membros do IDFC partilham a mesma visão para promover um futuro de baixas emissões de carbono e resiliente ao clima, enquanto lutam continuamente pela redução da pobreza, pelo desenvolvimento econômico e social e por um projeto justo e equitativo da economia globalizada. O IDFC é o maior fornecedor de desenvolvimento público e financiamento climático globalmente, acumulando ativos de US$ 3,5 bilhões, e compromissos totais de financiamento para o desenvolvimento de aproximadamente US$ 800 bilhões ao ano.
Desde 2011, o IDFC vem realizando um exercício de mapeamento periódico das contribuições às finanças verdes de suas instituições-membros. Os Relatórios de Mapeamento compilam a atividade dos membros do IDFC em relação ao financiamento de operações que ajudam a reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), especialmente nos setores de energia renovável, eficiência energética e transporte baixo em carbono. Os relatórios também cobrem o financiamento fornecido para a adaptação às mudanças climáticas, e outras medidas para a proteção ambiental. O relatório do IDFC está alinhado com o MDB - Princípios comuns do IDFC para o acompanhamento do financiamento climático acordado em 2015. O relatório foi apoiado pelo Climate Policy Initiative, um grupo líder de especialistas que rastreia as finanças climáticas em nível mundial.
Em 2016, os membros do IDFC assumiram novos compromissos que representam US$ 173 bilhões em finanças verdes. Isso significa um aumento de US$ 30 bilhões desde 2015. Dentro desse valor, o compromisso total de financiamento climático alcançou US$ 159 bilhões, quase 20% a mais em comparação com 2015. A maior parte do financiamento climático, US$ 153 bilhões, está relacionada com energia verde e redução dos GEE. A adaptação aos compromissos de mudanças climáticas foi de US$ 5 bilhões, seguida do financiamento para projetos que combinam elementos de mitigação e adaptação, que receberam US$ 1 bilhão cada um.
Dois fatores desempenharam um papel importante no aumento das finanças climáticas em 2016 em comparação com 2015:
O relatório também mostra que a maior parte do financiamento verde entregue pelos membros do IDFC (US$ 136 bilhões, ou 79%) foi canalizada aos países em desenvolvimento, mostrando o compromisso e a importância que os membros do IDFC dão à promoção de atividades verdes e climáticas nesses países. Os membros do IDFC sediados na OCDE proporcionaram US$ 19 bilhões em financiamento verde e climático aos países em desenvolvimento.
Além disso, a maioria das finanças verdes das instituições do IDFC (US$ 144 bilhões) foi destinada ao financiamento de projetos nos países de origem das instituições, o que ilustra a importância do financiamento local ecológico e climático nos fluxos mundiais.
As conclusões do relatório refletem as capacidades financeiras e técnicas e a experiência dos bancos de desenvolvimento do IDFC para mobilizar, mediar, entregar e alavancar montantes grandes e crescentes de financiamento verde e climático nos níveis internacional e nacional. Ao fazer isso, os membros do IDFC contribuem de modo concreto e significativo para os objetivos gerais do Acordo de Paris sobre Mudança Climática, inclusive o de fazer com que os “fluxos financeiros sejam consistentes com um caminho em direção de baixas emissões de gases de efeito estufa e desenvolvimento resiliente ao clima”.
O relatório destaca a importância do apoio contínuo à “divulgação clara, consistente e transparente dos compromissos de financiamento verde”, inclusive de maiores esforços de colaboração “na área de adaptação e resiliência” para melhorar o acompanhamento das finanças de adaptação. Os membros do IDFC estão comprometidos com o acompanhamento e a comunicação transparente de dados sólidos e análises sobre os fluxos de financiamento climático, e com uma melhor compreensão do impacto de tal financiamento. Tudo isso é crucial não apenas para criar responsabilidade, mas também para incrementar a ação climática.
O relatório afirma que “os membros do IDFC estão em uma posição única para ajudar-se mutuamente nas áreas que mais precisam de apoio financeiro público, que podem gerar maiores fluxos de financiamento privado”, e que “existe potencial para que o IDFC seja uma plataforma para mobilizar financiamento privado” para “superar as deficiências financeiras globais para o desenvolvimento sustentável”.
“Este novo relatório revela que os nossos fluxos de financiamento verde e climático estão aumentando com força desde a COP-21, chegando a US$ 173 bilhões em 2016. A nossa rede única de 23 bancos de desenvolvimento nacionais e regionais constitui uma grande contribuição pública para a luta contra a mudança climática. Este é um sinal muito positivo para toda a comunidade financeira. Esperamos que isto fortaleça o impulso para a ação climática, tanto no setor privado como no público”, disse Rémy Rioux, presidente do IDFC.
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