CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
O roteiro do setor logístico procura reconhecer os desafios logísticos do Equador, consolidar seus corredores e nós principais e impulsionar a competitividade das cadeias de produção, consumo e exportação mais relevantes.
04 de fevereiro de 2019
O Ministério de Produção, Comércio Exterior, Investimentos e Pesca e o Ministério de Transportes e Obras Públicas, em parceria estratégica com o CAF - banco de desenvolvimento da América Latina -, estão desenvolvendo o Roteiro do Setor Logístico no Equador, instrumento de gestão que contribuirá, por consenso nacional, público e privado, para a adoção do modelo logístico sustentável para o Equador, e também permitirá a consolidação de uma governança colaborativa e a adoção de um programa de iniciativas e ações prioritárias a serem realizadas no período da legislatura vigente.
Como resultado desse trabalho, o país terá um guia de projetos e ações prioritárias cuja realização e implementação sejam viáveis no curto/médio prazo. Esse guia fará parte de um esquema que reconheça os desafios logísticos do Equador, consolide seus corredores e nós principais e promova a competitividade das cadeias de produção, consumo e exportação mais relevantes.
No âmbito deste projeto, um workshop estratégico e três workshops regionais foram realizados nas cidades de Quito, Cuenca e Guayaquil, com a participação de instituições públicas e privadas relevantes no setor logístico.
Durante o último workshop, em Guayaquil, Bernardo Requena, representante do CAF no Equador, destacou que os grandes investimentos em infraestrutura feitos pelo Equador, tais como os sistemas rodoviários, exigem uma logística que apoie o setor privado e aproveite a abertura e a coordenação do setor público. Disse também que a melhoria dos processos de exportação, o controle e o desenvolvimento de plataformas tecnológicas permitem fortalecer a institucionalidade logística dos investidores envolvidos para formar relações logísticas produtivas mais potentes e eficazes.
Por outro lado, o vice-ministro de Promoção e Exportações, Roberto Intriago, afirmou que a logística é uma das bases principais para melhorar as relações comerciais e produtivas. Disse que fez um grande esforço para elevar o nível da competitividade, e identificou vários pilares, como a logística, o empreendedorismo e a qualidade humana como fatores que ajudarão as empresas privadas a exportar seus produtos dentro de um mercado amplamente competitivo.
Com a conclusão do quarto workshop, aproximadamente 200 atores de instituições públicas e privadas participaram ativamente com suas contribuições e debates, o que permitiu identificar as principais preocupações do setor privado e os desafios chave do setor público em matéria de logística. Entre os consensos, há questões de grande importância, como a criação de um organismo público-privado sobre logística, a simplificação dos procedimentos e processos de inspeção, a renovação da frota de transporte, a necessidade de completar a rede rodoviária de alta capacidade, entre outros.
Foram identificadas ações concretas que, de acordo com Fausto Arroyo, executivo principal da Direção de Análise e Programação Setorial do CAF, foram ponderadas pelos participantes dos workshops em função de critérios de importância, viabilidade e urgência. A esses critérios foi acrescentada sua categorização como vetores de impacto alto, médio ou moderado, de acordo com a Metodologia Corredores Logísticos de Integração do CAF, que tem como foco a implementação dos projetos que sejam priorizados durante os exercícios.
Nas próximas três semanas, o conteúdo definitivo do roteiro será definido por consenso com os ministérios e as partes interessadas, a fim de poder contar com um documento que reúna, sintetize e programe as ações prioritárias a serem implementadas pelo governo na legislatura vigente para melhorar o setor logístico.
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