CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
24 de outubro de 2014
O jornalismo de dados funciona entre dois elementos impulsionados pelas novas tecnologias. Um deles é a grande quantidade de informação que está disponível na rede. "Parece que não temos tempo para entender ou processar tudo o que está disponível em todas as plataformas virtuais", explicou João Alegría, diretor-geral adjunto do Canal Futura, durante a "Oficina de Jornalismo de Dados em Questões Ambientais".
O outro elemento são as ferramentas digitais para processar essas grandes quantidades de informações, utiliza-las para encontrar padrões e produzir visualizações que facilitem, finalmente, entender e processar o conteúdo. É nesta parte que entre o trabalho do jornalista.
Embora o jornalismo de dados seja considerado parte da inovação jornalística, trata-se essencialmente do mesmo que tradicionalmente tem sido feito, já que "continua sendo jornalismo, e o importante que nós -jornalistas- fazemos é contar histórias", explicou Mar Cabra, professora da Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo (FNPI), que ministrou a oficina junto com Matthew Caruana Galizia.
O público pode ter acesso a histórias com mais contexto e mais diretas, o que, na opinião de Ricardo Corredor, diretor-executivo da FNPI significa ter "melhor informação e informação de melhor qualidade".
A Oficina de Jornalismo de Dados em Questões Ambientais faz parte da parceira do CAF -Banco de Desenvolvimento da América Latina- e da FNPI, que tem como objetivo estimular o profissionalismo, a independência e a responsabilidade na prática do jornalismo nos países da América Latina. A oficina contou com o apoio do Canal Futura e foi realizada no Brasil com um grupo de 14 jornalistas de seis países da região.
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