CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
06 de junho de 2016
"Os temas do meio ambiente se converteram em uma ladainha", explica Tomás Ciuffardi, jornalista do Programa Visión 360 do Equador. Segundo Ciuffardi, o cidadão criou um tipo de resistência às informações sobre o meio ambiente porque normalmente possuem um tom apocalíptico e o cidadão "se sente encurralado". O jornalismo explica quais são os problemas, mas não ajuda para saber o que fazer e como lidar com eles. "Não coma carne, porque as flatulências das vacas influenciam nas mudanças climáticas; o clipe que você usa pode matar uma tartaruga no mar; o caderno que você usa promove o desmatamento". Frente a estas informações, o cidadão não sabe o que fazer nem se sente motivado a agir perante a realidade ambiental.
Esta reflexão foi feita durante a palestra "A cidade coberta de uma visão ambiental", durante o seminário internacional "Jornalismo, vida urbana e resiliência na América Latina", organizado pela Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo (FNPI) e pela Secretaria de Cultura de Quito, com o apoio do CAF -Banco de Desenvolvimento da América Latina.
A palestra também levantou três desafios na cobertura de temas ambientais:
No encerramento debateu-se o papel do jornalismo neste tipo de cobertura. A conclusão: o jornalismo não é responsável pela solução dos problemas, mas sim por contribuir para o debate público. Alejandra Sánchez, jornalista mexicana, resume: "Uma sociedade informada toma melhores decisões".
19 de novembro de 2024
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