CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
Produzir mais e melhor, economizando os recursos e adaptando a tecnologia nos processos, é compatível com uma empresa sustentável e competitiva em todos os níveis
05 de maio de 2014
É como o jogoScrabble. O processo de desenvolvimento é acumular mais letras para criar mais palavras com mais letras, as mais longas possíveis, a fim de que valham muito mais. Essa é a visão de Ricardo Hausmann, professor da Harvard, sobre a transformação produtiva. "O problema da competitividade é que os países tendem a ter poucas letras, e isso os restringe a escrever pouco e curto".
Continuando com a analogia, o professor explica que acumular é complicado porque ninguém quer acumular algo para uma indústria que não existe. Por sua vez, se a empresa ou a indústria não existe, as capacidades acumuladas também não existem. Neste cenário onde a cobra morde a própria cauda, a ?América Latina parte com desvantagem para realizar a transformação produtiva. Seu desafio está na adoção tecnológica para se aproximar à fronteira produtiva.
Outro desafio importante é o da educação para a competitividade e a produtividade, assim como criar ambientes de negócios na região, ou seja, espaços onde a questão se desenvolve, onde exista segurança jurídica, mas também o intercâmbio empresarial. A infraestrutura também é um fator importante.
A transformação produtiva deve ter implícita a sustentabilidade ambiental. A empresa deve ter integradas as partes financeira, social e cultural com a sustentabilidade e a adaptação às mudanças climáticas. Ter uma empresa competitiva é compatível com ter uma empresa sustentável. Aqui reside o ponto central da transformação produtiva.
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