CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
A América Latina conta com 20% das reservas de petróleo do mundo, 4% do gás e quase 600 GW de potencial hidroelétrico , isto torna a região atraente para gerenciar o crescimento da demanda e promover a inovação de tecnologias patenteáveis
19 de junho de 2014
O crescimento econômico mundial trouxe um aumento na demanda de serviços energéticos. O auge das economias asiáticas, particularmente da China durante a última década, tem sido o motor da demanda de energia do mundo.
Na região Ásia-Pacífico, o crescimento econômico médio desde 2004 foi de 9,24%, enquanto que na América Latina foi de 3,99%. Durante o mesmo período, o consumo energético aumentou em 1,4 bilhão de toneladas equivalentes de petróleo (TEP), quase oito vezes o aumento do consumo de energia na região contra uma redução do consumo de energia em termos globais na Europa e na América do Norte.
Para a América Latina, o efeito está no aumento dos preços das
matérias-primas, no valor das exportações latino-americanas e na
formação de uma classe média mais ampla, o que exige que a região
mantenha níveis cada vez maiores de consumo energético. A região
conta com 20% das reservas de petróleo do mundo, 4% de gás e quase
600 GW de potencial hidroelétrico, o que a torna atraente para
gerenciar o crescimento da demanda e promover a inovação em
tecnologias patenteáveis.
"O consumo de energia elétrica está aumentado acima dos níveis aos que a capacidade atual pode atender", afirmou Mauricio Garron, especialista sênior da Vice-presidência de Energia do CAF, em um seminário de Energia na Universidade de Stanford. "O desafio é aumentar a infraestrutura energética a níveis mais elevados aos previstos na década passada tanto em quantidade de investimento como em rapidez em sua execução, assim como velar para que mantenhamos um desenvolvimento sustentável, com fontes limpas".
Este espaço de discussão serviu para iniciar o diálogo com os estudantes e professores do Precourt Energy Institute da Universidade de Stanford, visando contribuir com ideias para a agenda energética da região. Durante seu discurso, o especialista realizou uma apresentação sobre a dinâmica econômico-energética mundial e do mercado de energia latino-americano, na qual destacou as oportunidades que a região oferece para alcançar um desenvolvimento sustentável:
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