Os livros eletrônicos revitalizam o jornalismo

Os e-books permitem a publicação de assuntos atuais e se convertem em alternativas para um melhor jornalismo. Também ajudam os jornalistas a rentabilizar seu próprio trabalho com ferramentas gratuitas obtidas na Internet

20 de agosto de 2013

A denominada crise dos jornais levou jornalistas e escritores a despejar grandes quantidades de material jornalístico em formatos eletrônicos. As grandes histórias jornalísticas - reportagens e crônicas - de eventos importantes que mudam a vida das pessoas já não cabem nos jornais.

Os livros eletrônicos permitem que os jornalistas publiquem artigos sobre assuntos atuais, um pouco mais curtos que os livros e mais longos que os que se podem ler nos jornais, diz o jornalista espanhol Fernando García Mongay, criador e editor da publicação eCícero.es, durante a conferência "E-books para o jornalismo que não cabe nos jornais".

"Muitos jornalistas decidiram editar seus trabalhos em livros eletrônicos com material que não utilizavam em seu meio de comunicação". O especialista acredita que o melhor jornalismo está nos livros eletrônicos.

O processo de edição e publicação de textos em formatos como os e-books é relativamente fácil, pois utiliza ferramentas gratuitas disponíveis na Internet, como:

  • Sigil, uma ferramenta gratuita do Google para a criação e edição de livros eletrônicos.
  • Calibre, um dos programas mais usados para ler e-books, intercambiar formatos e editar seus próprios textos para publicação.
  • Software ou programas editoriais com enfoques jornalísticos como atavist, readmatter e eCicero.

Os e-books, segundo García Mongay, podem ajudar os jornalistas a controlar e rentabilizar o seu próprio trabalho, porque podem vendê-los em sites como Amazon, iTunes (Apple), Google Play e outras plataformas. Ou porque os ajuda a enriquecer a sua trajetória já que existem editoras conhecidas por seu interesse na publicação de livros eletrônicos e material jornalístico.

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