Países da região realizam Programa Andino de Competitividade

A Corporação Andina de Fomento (CAF) e a Universidade de Harvard realizam, nos países da região, o Programa Andino de Competitividade, cujo lançamento oficial foi realizado nas capitais de cada uma das nações andinas no final do último mês de junho com as participações das autoridades mais importantes das instituições envolvidas, bem como do setor público, empresários, meios de comunicação social, sociedade civil e representantes das organizações internacionais.

12 de junho de 2000

Em 1999, o CAF e a Universidade de Harvard assinaram um acordo para desenvolver uma agenda política para os setores público e privado com o objetivo de melhorar o ambiente competitivo dos países andinos. Dessa forma, foi criado o Programa Andino de Competitividade (PAC), que terá uma duração de quatro anos e um custo total de US$ 8 milhões, dos quais o CAF já está financiando a primeira etapa.

Nas palavras de Joaquín Vial, diretor do projeto, "os países andinos correm o risco de ser deixados para trás caso não tomem medidas para melhorar radicalmente a sua competitividade." Por isso, a preocupação e o esforço para entender a necessidade desse estudo que um grupo de especialistas venezuelanos está iniciando no âmbito local e que terá uma duração inicial de dois anos. O objetivo é promover ações para produzir bens e serviços de alta qualidade que permitam que o país entre em mercados globais em condições de competir. Paralelamente, são realizados estudos similares na Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. O Fórum Nacional de Competitividade é um mecanismo permanente de intercâmbio e acompanhamento que conta com a participação dos diferentes atores no processo: governo, sociedade civil, organismos acadêmicos e de pesquisa e o setor empresarial.

Os temas incluídos no Programa Andino de Competitividade são:

· Apoiar os governos na manutenção de um quadro macroeconômico estável e na identificação e implementação de reformas destinadas à modernização dos Estados.

· Promover o desenvolvimento e a melhoria da produtividade e da competitividade das suas economias.

· Promover a modernização e a competitividade do setor empresarial e sua inserção nos processos produtivos globais, com ênfase nas áreas de exportação e alta tecnologia.

· Apoiar e promover a integração regional com prioridade no desenvolvimento de infraestruturas físicas sustentáveis, desenvolvimento fronteiriço, fortalecimento da logística de integração e criação de redes de competitividade regional.

· Promover o fortalecimento e a integração dos sistemas financeiros da região.

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