CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
45% da população peruana admitiu não ter economizado ativamente no último ano, e 26% preferiu "economizar debaixo do colchão", segundo estudo do CAF
09 de junho de 2015
Quase metade dos peruanos admitiu não ter economizado ativamente nos últimos 12 meses e, entre aqueles que guardaram dinheiro, 26% confirmaram que a maneira mais comum era a de manter o dinheiro em casa, mostrando que o conceito de "autoeconomizar" está ganhando adeptos entre a população.
Isso concluiu a "Pesquisa de Medição de Capacidades Financeiras nos países andinos: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru", elaborada pelo CAF -banco de desenvolvimento da América Latina-,com o objetivo de identificar lacunas sociodemográficas, assim como conhecimentos, habilidades, atitudes e comportamentos das pessoas em relação a temas financeiros, visando oferecer um diagnóstico para a elaboração de estratégias nacionais para a educação financeira.
O estudo regional do CAF destaca que a tendência de não economizar no Peru (45%) é a mais alta da região, seguida pelo Equador (41%), Colômbia (39%) e Bolívia (26%). Por outro lado,7% dos residentes do Peru disseram que depositaram com frequência em contas poupança, em comparação com 18% dos entrevistados na Bolívia, 13% no Equador e 6% na Colômbia.
"As economias feitas debaixo do colchão continuam ganhando adeptos", explicou Diana Mejía, especialista sênior de políticas públicas e competitividade do CAF, referindo-se ao número de pessoas que preferem guardar o dinheiro dessa maneira: 38% dos entrevistados na Bolívia, 37% na Colômbia, 26% no Peru e 25% na Equador.
No caso dos peruanos, 26% economiza em casa (cofre ou debaixo do colchão), 9% economiza em conjunto (fundo coletivo informal), 7% deposita o dinheiro frequentemente em uma conta poupança, enquanto que 5% economiza de outra forma (como comprando propriedades, gado ou outros), e somente 5% deposita dinheiro em uma conta ou em um depósito a prazo fixo.
As conclusões foram apresentadas durante o II Fórum Nacional de Educação e Inclusão Financeira, realizado em Lima. O evento tem como objetivo destacar a importância da educação e da inclusão financeira dentro da dinâmica do sistema financeiro e do desenvolvimento do Peru, assim como reconhecer a necessidade de criar espaços de diálogo e concertação.
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