CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
26 de abril de 2013
Apesar dos avanços da América Latina nos últimos anos em termos de redução da pobreza, ainda existem desafios importantes que estão pendentes. "Se as crianças no campo não têm oportunidade de estudar em seus primeiros anos de vida, será difícil contar com o capital humano necessário para a transformação produtiva e para as mudanças estruturais que nos permitirão resolver o problema da desigualdade na região", afirmou García. "Temos que trabalhar na educação do século XXI, mas para isso é necessário uma visão de consenso dos governos e da sociedade como um todo para desenvolver uma agenda a longo prazo".
Segundo o presidente executivo do CAF, a América Latina não deve desperdiçar este momento favorável da alta dos preços internacionais das matérias-primas. "As exportações cresceram, as políticas macroeconômicas melhoraram, mas agora chegou o tempo da microeconomia", disse García. "É hora de um maior investimento em áreas fundamentais para o desenvolvimento: educação, tecnologia e infraestrutura".
García participou da sessão América Latina no contexto global atual, da qual também fizeram parte o vice-secretário de Comércio dos Estados Unidos, Francisco Sánchez; o ministro de Economia e Finanças do Peru, Luis Miguel Castilla Rubio; a ministra de Comércio Exterior da Costa Rica, Anabel González; e o presidente do Marriott International, Arne Sorensen.
O presidente executivo do CAF destacou que a região deve buscar uma relação mais simétrica em suas relações comerciais com países como a China. "Devemos conseguir que o investimento chinês na América Latina chegue também nas áreas de maior valor agregado", declarou García. "Este é um tema mais político que econômico, já que melhores acordos comerciais devem ser negociados".
García também enfatizou a necessidade de que a América Latina avance em seus processos de integração. "Em termos relativos, perdemos importância no contexto global", disse o presidente executivo do CAF. "Há 25 anos, nossas exportações representavam 18% do total mundial e hoje chegam a 7%; o desafio é alcançar uma integração renovada e pragmática para nos posicionarmos no mundo no nível que nos corresponde".
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19 de novembro de 2024
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