CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
31 de janeiro de 2011
“O seminário disponibilizou aos participantes um conjunto de experiências positivas em planejamento de longo prazo no setor de geração hidroelétrico em países latino-americanos, que incorpora tarefas como o inventário de possíveis fontes de geração, avaliação de custos, benefícios e factibilidade dos projetos, assim como a análise e proteção dos fatores sociais e ambientais, entre outros. A CAF tem experiência acumulada no tema energético e incentiva 105 projetos neste setor em toda a região; a Bolívia, depois da Venezuela e Colômbia, é o terceiro país com mais projetos energéticos financiados pela Instituição e conta com recursos necessários para desenvolver projetos hidroelétricos”, assinalou Emilio Uquillas, diretor-representante da CAF na Bolívia.
Uquillas explicou também que para a CAF a competitividade dos países depende em grande parte em possuir um serviço de energia confiável, contínuo e com preços que reflitam o custo de oportunidade do investimento, ou seja, que representem a melhor alternativa do ponto de vista de tarifas e proteção ao meio ambiente.
Antes das oito palestras apresentadas, o embaixador brasileiro na Bolívia, Carlos França, ressaltou a importância de que todos os atores da geração elétrica no país conheçam a visão e as experiências desenvolvidas em outros países latino-americanos.
Já o vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas, Roberto Peredo, garantiu que o seminário foi um passo a mais no processo de fortalecimento empreendido pela Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE), já que seus técnicos puderam conhecer a experiência desenvolvida em mega projetos hidroelétricos executados com sucesso no Brasil, Nicarágua e outros binacionais, assim como as modalidades de financiamento que podem ser mais vantajosas para o país. “Também conhecer o aspecto legal destes projetos colabora para a implementação da nova normativa do setor elétrico que estamos trabalhando”, concluiu.
Além de especialistas internacionais de empresas e instituições como Eletrobras, Banco de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil (BNDES), Empresa de Pesquisa Energética e o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL-UFRJ), também palestraram o representante do Banco Mundial no país, Oscar Avalle, o especialista sênior de Energia do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Emilio Sawada, e o anfitrião, Emilio Uquillas, diretor-representante da CAF na Bolívia.
As apresentações mostraram as experiências no financiamento de projetos do setor energético oferecidas por instituições como CAF, Banco Mundial, BID e BNDES, os modelos financeiros utilizados para a construção das centrais hidroelétrica da Nicarágua e de Itaipu Binacional (compartilhada por Brasil e Paraguai), os estudos de inventários dos recursos hidroelétricos e as licitações e contratos de longo prazo com base em financiamento de centrais hidroelétricas.
19 de novembro de 2024
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