Standard & Poor's melhora a perspectiva do CAF de estável para positiva

A Standard & Poor's (S&P) Global Ratings classificou as perspectivas do CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - como positivas e confirmou suas classificações de risco de crédito de emissor de longo e curto prazo de 'A+/A-1',, respectivamente.

"A perspectiva positiva reflete nossa visão de que o CAF manterá a melhoria de sua posição de, capital, apoiada por pagamentos de capital de membros novos e antigos que compensarão o aumento do financiamento e vulnerabilidades dos ratings soberanos na região", disse a entidade em nota.

A agência de classificação de risco também ressaltou que o CAF tem acesso substancial e estabelecido aos mercados, sendo um emissor de referência regular no mercado global de capitais. "Acreditamosque o CAF gerenciará o balanço patrimonial e o crescimento do capital com prudência. A instituição tem feito esforços para diversificar seu portifólio e aumentar gradualmente a exposição a soberanos de grau de investimento", acrescentou em seu relatório.

Por sua vez, o presidente-executivo interino do CAF, Renny López, afirmou: "A melhora na perspectiva do CAF pela S&P reflete a força financeira da&instituição, devido ao apoio contínuo de seus países acionistas por meio de contribuições de capital e da entrada como membros plenos do México e da Costa Rica. Da mesma forma, agradecemos o reconhecimento feito pela agência de classificação de risco ao nosso compromisso de ajudar os latinoamericanos a enfrentar a pandemia e promover seu bem-estar e reavivamento econômico com mais de US$ 7bilhões."

A ratificação do rating da S&P e sua revisão na perspectiva positiva fortalecem a confiança dos investidores nos títulos de dívida do CAF, recentemente refletidos como o primeiro emissor latinoamericano a colocar títulos com a taxaSOFR.

O CAF fechou 2020 com um recorde de US$ 14 bilhões em empréstimos aprovados, a maior parte destinada a atender aos efeitos da pandemia na economia e nos sistemas de saúde, bem como para melhorar as infraestruturas digitais, terrestres e energéticas. Ao final de seu 50º aniversário, a agência multilateral acumulava um total de mais de US$ 200 bilhões aprovados desde 1970, para promover o desenvolvimento sustentável e a integração regional.