Tarifas de banda larga diminuíram 17% em dois anos

As tarifas de banda larga, fixa e móvel, diminuíram consideravelmente na região. Países e operadores têm ampliado a penetração das telecomunicações

04 de outubro de 2013

Os preços de telefonia móvel na América Latina caíram significativamente nos últimos anos, assim como os do serviço de banda larga, tanto fixa como móvel, segundo o relatório "A Infraestrutura do desenvolvimento na América Latina" (CAF 2013).

As tendências de preços dos três serviços e os fatores que contribuíram para as mudanças no nível das tarifas são analisadas a seguir:

  • As tarifas de banda larga fixa caíram na maioria dos países da região nos últimos dois anos. A América Latina registra uma redução média de tarifa de 17% nesse período. Esta redução ocorreu na maioria dos países.
  • Existem dois grupos de países em termos de tarifa de serviço básico de banda larga fixa: os que estão abaixo da média regional (Uruguai, México, Panamá, Brasil, Venezuela, El Salvador, Costa Rica e República Dominicana), e os que se encontram acima da média (Nicarágua, Peru, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Bolívia e Argentina).
  • A ação pública e concorrência entre os operadores de infraestrutura permitiram que os países do primeiro grupo alcançassem níveis baixos de serviço por assinatura. Vários governos lançaram planos de tarifas inferiores a fim de aumentar os níveis de penetração e possibilidade de acesso aos consumidores de baixa renda.
  • Uruguai, México e Panamá  mantêm a liderança com planos ainda mais acessíveis que nos anos anteriores. Em contrapartida a esta tendência, é chamativo o aumento na tarifa do plano mais barato tanto no Paraguai como na Argentina.
  • Em resumo, a análise da tendência dos preços da banda larga fixa nos últimos dois anos indica uma redução significativa dos preços no serviço básico (-17%) e no serviço de 2,5 Mbps com limite de volume de download de 6 GB (-44 %).

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