Os preços de telefonia móvel na América Latina
caíram significativamente nos últimos anos, assim como os
do serviço de banda larga, tanto fixa como móvel, segundo o
relatório "A Infraestrutura do desenvolvimento na América Latina"
(CAF 2013).
As tendências de preços dos três serviços e os fatores que
contribuíram para as mudanças no nível das tarifas são analisadas a
seguir:
- As tarifas de banda larga fixa caíram na maioria dos países da
região nos últimos dois anos. A América Latina registra uma redução
média de tarifa de 17% nesse período. Esta redução ocorreu na
maioria dos países.
- Existem dois grupos de países em termos de tarifa de serviço
básico de banda larga fixa: os que estão abaixo da média
regional (Uruguai, México, Panamá, Brasil, Venezuela, El
Salvador, Costa Rica e República Dominicana), e os que se
encontram acima da média (Nicarágua, Peru, Colômbia,
Chile, Equador, Paraguai, Bolívia e Argentina).
- A ação pública e concorrência entre os operadores de
infraestrutura permitiram que os países do primeiro grupo
alcançassem níveis baixos de serviço por assinatura. Vários
governos lançaram planos de tarifas inferiores a fim de aumentar os
níveis de penetração e possibilidade de acesso aos consumidores de
baixa renda.
- Uruguai, México e Panamá mantêm a
liderança com planos ainda mais acessíveis que nos anos anteriores.
Em contrapartida a esta tendência, é chamativo o aumento na tarifa
do plano mais barato tanto no Paraguai como na Argentina.
- Em resumo, a análise da tendência dos preços da banda larga
fixa nos últimos dois anos indica uma redução significativa dos
preços no serviço básico (-17%) e no serviço de 2,5 Mbps com limite
de volume de download de 6 GB (-44 %).