CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
Cidades sustentáveis no tempo, definidas territorialmente e pensadas para melhorar a acessibilidade urbana são características das intervenções que o CAF procura realizar por meio do seu programa Cidades com Futuro, apresentado na I Conferência Internacional Territórios Sustentáveis.
02 de outubro de 2018
A América Latina passou a ser a região do planeta que tem o crescimento urbano mais acelerado e a segunda região mais urbanizada, depois da América do Norte. Esse processo de urbanização, apropriadamente administrado, pode ser benéfico não apenas para as próprias cidades, mas também para o desempenho socioeconômico dos países da região. As cidades têm o potencial de se tornarem fontes de inovação e crescimento econômico, já que estimulam economias de aglomeração, em virtude dos benefícios que provêm da proximidade, intensidade e frequência das trocas de bens e ideias entre os diversos agentes econômicos que convivem no seu território.
Essa é, sem dúvida, uma das grandes coincidências entre os especialistas que participaram da I Conferência Internacional Territórios Sustentáveis, realizada em Quito, e à qual estiveram presentes responsáveis pela gestão de política pública, líderes políticos, responsáveis por movimentos políticos, entidades do setor público do governo central e de governos descentralizados.
“As cidades se tornaram um cenário essencial para abordar e reverter os problemas de exclusão, desigualdade e pobreza. Com políticas adequadas, as cidades se tornam espaços apropriados para aumentar o bem-estar dos cidadãos por meio da troca de ideias, da recreação, e do consumo de bens materiais e imateriais. No entanto, o crescimento desordenado, a falta de planejamento e as políticas de longo prazo são alguns dos fatores pelos quais a densificação das cidades não teve como resultado maior produtividade e bem-estar para a população na América Latina”, explicou Bernardo Requena, representante do CAF no Equador.
Por outro lado, Nuno Queiros, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), destacou a gestão urbana como um dos eixos transversais para o desenvolvimento sustentável. Salientou que é fundamental que os esforços dos diversos níveis dos setores público e privado, da academia, da sociedade civil e da cooperação internacional sejam articulados para combater o deficit de coesão social e convivência, os altos níveis de segregação e a desigualdade nas áreas urbanas.
Durante a conferência, foram abordados assuntos focados em aumentar o bem-estar da população em questões fundamentais como transporte, tecnologia, habitação, educação e governança, que contribuam para a construção de uma agenda que permita enfrentar os desafios e atender às prioridades dos governos descentralizados.
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