Trabalhando para redução de 70% da pesca incidental de tartarugas

Um estudo de viabilidade da mudança da frota pesqueira artesanal e de seu sistema é o primeiro passo para proteger os ecossistemas e garantir o sustento dos pescadores

01 de abril de 2013

Estudos de viabilidade técnica e econômica estão sendo realizados para mudar o sistema de palangre que vai determinar como pescar de uma maneira mais eficiente, sem diminuir a produtividade e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente, especialmente as tartarugas marinhas, que é a espécie mais afetada pela pesca indicental.

O estudo realizado pela organização ambiental WWF, articulado com uma iniciativa do Estado equatoriano, em colaboração com a Federação Nacional das Cooperativas Pesqueiras Artesanais do Equador (FENACOPEP), que reúne 4.000 embacações do país. O CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - financia as  consultoris e estudos do programa.

A pesca com palangre estende uma linha, que pode ter vários quilômetros, com vários anzóis do tipo "J" para capturar atum, peixe agulha e outros peixes. No entanto, este método também captura presas indesejadas, que ficam presas na rede e são descartadas já mortas.

Entre este tipo de pesca indicidental estão as tartarugas marinhas, os peixe-espada, e a nível mundial, cerca de 4 milhões de tubarões por ano. A organização WWF está incentivando o uso de anzóis circulares para substituir os do tipo "J", para assim reduzir em 70% as capturas incidentais de tartarugas e outras espécies.

Envolvido nesta iniciativa, o Governo nacional eliminou a tarifa de 30% para os anzóis circulares. A WWF treina e assessora os pescadores para melhorar as práticas e substituir as embarcações e os equipamentos que afetem as espécies não desejadas.

Os resultados deste programa podem ser replicados em outros países da América Central e da América do Sul a fim de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e proteger os ecossistemas marinhos dos quais dependem economicamente.

 

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