CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
Os indicadores tradicionais de acesso aos serviços de água e saneamento não consideram, em geral, uma série de elementos que são essenciais para o exercício deste direito
09 de julho de 2018
Há cerca de seis anos, a ONU incluiu formalmente o acesso a água potável e saneamento na lista de direitos humanos, um reconhecimento que ajudou a melhorar a cobertura dos serviços hídricos para a população, especialmente na América Latina e no Caribe.
Uruguai, Argentina e Costa Rica são os países da região que atualmente apresentam maior igualdade no acesso a serviços de água e saneamento entre as áreas rurais e urbanas. Os três países coincidem em ter reconhecido o direito humano à água e ao saneamento em suas legislações internas, desenvolvendo programas e planos para alcançar a execução na realidade.
No entanto, em geral, a região deve aumentar e planejar melhor seus esforços para atingir esse objetivo, implementando uma concepção mais abrangente do que esse direito representa. A fim de proporcionar apoio estratégico aos países, o CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - desenvolveu o relatório "Implementação do direito humano à água na América Latina", que identifica três prioridades a abordar:
De acordo com a publicação, o acesso a serviços de água e saneamento de qualidade é necessário para contribuir para o bem-estar e o desenvolvimento produtivo dos latino-americanos. Por esta razão, cada país deve assegurar o pleno respeito de todos os elementos que este direito humano implica, estendendo seu alcance a todos os cidadãos de uma forma inclusiva e transparente.
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