Um milhão de jovens votarão pela primeira vez nas próximas eleições da Argentina

O CAF -banco de desenvolvimento da América Latina-, a UNICEF, a Direção Nacional Eleitoral (DINE) e a Subsecretaria da Juventude, que faz parte do Ministério de Desenvolvimento Social da Argentina, lançam a campanha #YoElijoVotar  (Eu Escolho Votar) para promover a participação de jovens de 16 e 17 anos que são elegível para votar nas próximas eleições primárias, abertas simultâneas e obrigatórias (PASO) de 9 de agosto.

Quase um milhão de jovens, que tenham pelo menos 16 anos no dia 25 de outubro, serão elegíveis para votar nas próximas eleições presidenciais. Em 2013, o número de eleitores elegíveis para votar era de 592.334. Para próximo 9 de agosto esse número chega a 933.998 adolescentes. Isto representa um aumento de 58% na quantidade de garotos e garotas de 16 e 17 anos que são elegíveis no registro nacional. Estes jovens somam 2,9% do registro nacional, superando os 32 milhões de eleitores inscritos.

A campanha #YoElijoVotar considera o voto juvenil como uma ampliação dos direitos e uma consolidação da participação na vida pública dos adolescentes. Os jovens poderão participar durante a campanha através das redes sociais, do site http://www.yoelijovotar.org.ar/ e através do aplicativo disponível para telefones inteligentes. Nessas plataformas será possível consultar o local de votação e como é o procedimento de votação, entre outras funcionalidades. Também poderão interagir e desenvolver seus conhecimentos através de jogos interativos de perguntas e respostas.

Esta campanha apoia-se na Convenção sobre os Direitos da Criança (de hierarquia constitucional na Argentina pela Lei 26.061), que garante a todos os jovens o direito de expressar suas opiniões sobre qualquer assunto que afete sua vida social, econômica, religiosa, cultural, e política, e também que essas opiniões sejam levadas em conta no momento em que se tomam decisões.

Neste sentido, a Argentina está na vanguarda da região em matéria de promoção dos direitos políticos dos jovens, junto com Brasil, Cuba, Equador e Nicarágua.