China e América Latina estreitam laços energéticos
- Durante, a XX Conferência Anual de Energia na América Latina, organizada pelo Instituto das Américas, foram destacados os laços comerciais e energéticos entre China e a região.
- O presidente-executivo da CAF fez a abertura do evento, que contou com a participação do vice-presidente executivo da instituição, palestrante sobre as perspectivas energéticas da região
O evento, organizado pelo Instituto das Américas, contou com um público de alto nível, formado por representantes de ministérios de energia, altos funcionários dos setores público e privado vinculados com o setor energético latino-americano, assim como banqueiros e representantes de organizações da China e América Latina.
O presidente-executivo da CAF disse que “a China se converteu em um sócio destacado para um número importante de economias da América Latina”. Agregou ainda que a nação asiática é o primeiro destino das exportações do Brasil e Chile, e o segundo da Argentina, Costa Rica, Cuba e Peru.
“Sua elevada demanda de matérias-primas melhorou de forma substancial os termos de intercâmbio e crescimento dos países exportadores destes produtos. Contudo, é necessário intensificar e diversificar as relações comerciais e de investimento com este país, para agregar maior valor às exportações da América Latina e não limitá-las a matérias-primas e outros produtos básicos”, afirmou García.
Já o vice-presidente executivo da instituição latino-americana, Luis Enrique Berrizbeitia, palestrou sobre o Papel da CAF no desenvolvimento energético da América Latina, e expôs a participação da CAF e sua contribuição para projetos de infra-estrutura e geração de energia como parte da agenda para o desenvolvimento sustentável da América Latina. Assim, o vice-presidente executivo da CAF ressaltou que a CAF é a principal fonte multilateral de financiamento em infra-estrutura e energia em nossa região.
Entre os principais temas abordados na edição 2011 da prestigiosa conferência estiveram os laços econômicos e energéticos entre China e América Latina, os avanços no setor petroleiro e de gás na região, as perspectivas regionais em energia elétrica, a integração elétrica da América e o papel das energias limpas e renováveis, entre outros.
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