Do tradicional ao contemporâneo

(Caracas, 26 de julho de 2011) A CAF, banco de desenvolvimento da América Latina, em parceria com a Embaixada do Peru na Venezuela e com o Patronato do Peru, expõe em seu espaço cultural uma mostra que reflete desde o tradicional até o contemporâneo na arte da prataria em um conjunto de obras da Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

A exposição ressalta o vínculo do trabalho artesanal, a criação artística de jóias e a beleza das habilidades de artistas e artesãos destes cinco países da região, caracterizados por ter uma raiz comum em suas histórias.

Na apresentação da mostra participaram o vice-presidente executivo da instituição financeira, Luis Enrique Berrizbeitia, Eric Anderson Mchado, embaixador do Peru na Venezuela, José Torres Della Pina, diretor do Patronato de Prata do Peru, Juan Assereto Duharte, diretor tesoureiro, além de alguns artistas.

“Em seu papel integracionista, a CAF promoveu esta exposição com a expectativa de que irá gerar novos intercâmbios de técnicas, concepções e iniciativas entre artistas latino-americanos. A mostra faz parte da atividade que a CAF desenvolve com o objetivo de promover a diversidade cultural e artística de nosso continente”, explicou Berrizbeitia.

O vice-presidente executivo da CAF finalizou destacando que o Peru é um país membro fundador e um dos principais acionistas da instituição. “Esta exibição, que apresentamos com parte das atividades comemorativas do Dia Nacional do Peru, é uma mostra da estreita colaboração existente entre o país e a CAF e o forte compromisso de nossa instituição com os processos de integração da região”.

Já o embaixador Eric Anderson Machado declarou que “é um honra estar presente nesta exibição, que tem como característica mostrar as habilidades artísticas da prata não só do Peru como também de países bolivarianos. A arte da prataria é um reflexo de nossa história que sempre foi admirada pelo mundo inteiro. Espero que esta primeira exibição sobre prata na sede da CAF permita refletir sobre a importância da integração cultural entre nossos países”.

Juan Assereto, diretor do Patronato do Peru, disse por sua vez que “é muito gratificante vir à irmã República Bolivariana da Venezuela trazendo peças do acervo cultural contemporâneo da prata peruana e bolivariana que, como é conhecido, tem suas raízes na tradição metalúrgica desde a época pré-colombina”.