CAF apoia o fortalecimento e a transformação produtiva como pilares de desenvolvimento e redução da pobreza
- Durante o Seminário Transformação Produtiva para Economias de Baixo Carbono: Mecanismos de Financiamento foi apresentada uma visão geral das oportunidades e desafios para alcançar o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza.
- O evento foi organizado pela CAF - banco de desenvolvimento da América Latina – na Rio +20.
- Foi realizada a entrega do Primeiro Prêmio CAF para a transformação produtiva de baixo carbono.
O evento proporcionou uma troca de experiências e opiniões sobre as oportunidades e desafios para financiar a transição para o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza.
Enrique García, presidente-executivo da CAF, destacou o compromisso da instituição com um modelo global de desenvolvimento, "onde a sustentabilidade, no sentido mais amplo da palavra, é um ator fundamental". "A CAF, como banco de desenvolvimento da América Latina, fundamenta suas ações sobre os dois pilares de sua missão: integração e desenvolvimento sustentável", disse.
"É um grande momento para a reflexão sobre os desafios colocados pelo desenvolvimento e a necessidade de os países, por meio de um trabalho conjunto entre os setores público e privado, ajustem suas estratégias para um modelo baseado na sustentabilidade", afirmou García sobre a Rio +20.
O presidente-executivo da CAF ressaltou, nesse sentido, o papel desempenhado pelas agências de desenvolvimento como agentes catalisadores para promover essa estratégia.
A organização do seminário reflete o objetivo prioritário de promover uma maior eficiência no uso dos recursos naturais em todos os processos produtivos, para minimizar os impactos negativos ao meio ambiente, assegurando a sustentabilidade do crescimento com estabilidade econômica e inclusão social.
O seminário contou também com a presença de Carlos Klink, secretário-geral de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente do Brasil; Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL); Peter Gilruth, da Divisão de Análise de Alerta Preventivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); Santiago Madriñán, diretor-executivo do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD); e Christiana Figueres, secretária-geral da Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, entre celebridades internacionais.
Ações concretas, benefícios tangíveis A CAF reconheceu o trabalho de empresas latinoamericanas que realizaram transformações produtivas de sucesso com o Primeiro Prêmio CAF para a transformação produtiva baixa em carbono.
Também foram apresentados casos de sucesso na América Latina e novos meios de financiamento para promover processos de produção e de aproveitamento de recursos naturais sustentáveis.
A seleção para o prêmio foi realizada sobre uma amostra de 150 empresas que atendem a determinados critérios de elegibilidade, incluindo diretrizes voluntárias com compromissos globais associados às melhores práticas de sustentabilidade, a adoção de normas internacionais, o reconhecimento do mercado, e uma avaliação ambiental integral.
As empresas da América Latina em seu caminho rumo a uma economia de baixo carbono que estão no Top 10 deste Prêmio CAF foram:
- Natura (Brasil)
- Bradesco (Brasil)
- Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia (Colômbia)
- CEMEX, S.A.B. de CV (México)
- Suzano Papel e Celulose (Brasil)
- Acindar, Grupo ArcelorMittal (Argentina)
- Grupo Bimbo (México)
- Celulosa Arauco y Constitución, S.A. (Chile)
- Fomento Económico Mexicano, S.A.B.de CV - FEMSA (México)
- União de Cervejarias Peruanas Backus e Johnston, SAA (Peru)