A favor do desenvolvimento sustentável das instituições financeiras e dos negócios focados na biodiversidade

Durante o evento, Constanza Calderón, diretora representante do CAF no Equador, falou sobre a importância de incorporar iniciativas ambientais na banca de hoje. Calderón comentou que dentro da missão institucional do CAF está a promoção do desenvolvimento sustentável pelo qual a instituição financeira tem um compromisso ambiental e social muito elevado.

Posteriormente, durante a intervenção de José Montoya, coordenador da Direção de Meio Ambiente do CAF, destacou-se o processo de apoio às operações de crédito. “Dentro do CAF temos um sistema de administração ambiental e social de operações, o qual participa dentro de todo o processo de crédito desde o momento que surge, assim a área ambiental está permanentemente participando e proporcionando a cada uma destas instâncias as ferramentas de decisão e os critérios para garantir a viabilidade ambiental e social do crédito em questão”, disse.

Por isso, convidou as entidades participantes do seminário que se aproximem do CAF e solicitem qualquer tipo de apoio para treinamento e orientação em futuras iniciativas de responsabilidade social ou de gestão de riscos ambientais através do Programa Estratégico Institucional de Gestão Ambiental e Social para Instituições Financeiras. O evento contou com a participação da consultora internacional Jessica Jacobs, especialista em análise de Risco Ambiental e Social em Instituições Financeiras, que mostrou exemplos concretos de redução dos riscos ambientais em operações de crédito. Em sua participação, afirmou que é importante trabalhar inicialmente dentro de cada instituição sobre este assunto e disse que o custo operacional é relativamente baixo e os benefícios obtidos são de enorme importância para a imagem externa da entidade.

Durante a segunda parte do seminário, Gustavo Manrique, presidente de Soluciones Ambientales Totales Sambito; Jaime Cárdenas, coordenador regional do projeto GEF-PNUMA-CAF; Teddy Escarabay, técnico de biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente do Equador; Luis Montoya, da Corporação de Promoção de Exportações e Investimentos CORPEI-CAPITAL; Freddy Cabello, da União Nacional de Organizações Camponesas de Cacau do Equador; e Verónica Muñoz, da Rainforest Alliance, apresentaram estudos de casos sobre suas experiências na oferta e demanda de serviços e financiamento para projetos de desenvolvimento sustentável e oportunidades de novos negócios de biocomércio na região.

Para concluir, Mauricio Velásquez, executivo de Meio Ambiente do CAF, observou a necessidade de continuar a desenvolver o Programa Estratégico de Administração Ambiental e Social em Instituições Financeiras para instruir as entidades financeiras da região em práticas de sustentabilidade. Velásquez aproveitou para agradecer as intervenções de todos os palestrantes que produziram várias inquietudes e sugestões entre os participantes.