Na sua terceira edição, a Maratona CAF fez de Caracas a nova capital latino-americana de corridas
25 de fevereiro de 2013
- Mais de 8.000 corredores encheram de emoção as ruas de Caracas.
- Os irmãos Cardona chegaram em primeiro e terceiro lugar. O segundo colocado foi o venezuelano Oswaldo Belandria.
- Na categoria feminina, a vencedora foi a colombiana Ruby Milena Riativa, seguida pela mexicana Yuliana Navarro Rosales e pela venezuelana Jennifer Rodríguez.
(Caracas, 24 de fevereiro de 2013) - O amanhecer de Caracas
foi testemunha das inúmeras emoções que viveram os mais de 8.000
corredores da região que participaram da Maratona CAF - Caracas
2013 pela integração latino-americana. Os atletas foram aplaudidos
por milhares de residentes de Caracas, que torceram por eles
durante o percurso que atravessou a capital venezuelana.
O colombiano Juan Carlos Cardona cruzou a linha de chegada em primeiro lugar quando o relógio marcava 2 horas 18 segundos e 23 centésimos. O venezuelano Oswaldo Belandria ficou com a segunda colocação ao completar os 42 quilômetros em 2 horas 21' 01", seguido pelo também colombiano José David Cardona com o tempo de 2 horas 22' 08".
Na categoria feminina, a colombiana Ruby Milena Riativa foi a campeã com um tempo de 2 horas 48' 34"; seguida pela mexicana Yuliana Navarro, com 2 horas 51' 12", e pela venezuelana Jeniffer Rodríguez com 2 horas 55' 12".
"A cada ano aumenta o número de corredores que se unem a esta competição, a qual visa promover a integração, a solidariedade, o esforço e o desejo de superação como valores para o desenvolvimento da sociedade latino-americana", disse Enrique García, presidente executivo do CAF - Banco desenvolvimento da América Latina, em entrevista coletiva ao lado de Héctor Rodríguez, ministro do Poder Popular para o Esporte; Marcos Oviedo, secretário geral da Federação Venezuelana de Atletismo; e Luis Enrique Berrizbeitia, vice-presidente executivo do CAF e presidente do Comitê Organizador da Maratona CAF.
"Temos que seguir trabalhando não somente para que esta maratona continue, mas também para que se torne uma das maratonas mais famosas a nível mundial", declarou o ministro Rodríguez.
A terceira edição da Maratona CAF-Caracas bateu o recorde de mais de 8.100 atletas inscritos -- 5.826 para os 21 Km e 2.307 para os 42 Km -- dos quais mais da metade estava estreando em ambas categorias. "A participação de mais de 30 países na corrida e a presença da Colômbia, da Venezuela, do Peru, do México e da Bolívia no grupo de vencedores é uma clara demonstração da integração latino-americana que o evento promove", acrescentou García.
"O apoio ilimitado dos aliados institucionais, como o Ministério do Poder Popular para o Esporte, o Ministério do Poder Popular para Relações Interiores e Justiça, a Federação Venezuelana de Atletismo e as prefeituras de Baruta, Caracas, Chacao e Sucre, tornou possível esta experiência que brindou à cidade uma jornada colorida e segura", finalizou o presidente executivo do CAF, que também ressaltou o apoio da Movistar, das Empresas Polar e do Mercantil Banco como aliados corporativos.
O secretário geral da Federação Venezuelana de Atletismo, Marcos Oviedo, destacou o processo de consolidação da maratona. "A prova tem crescido pela excelência na organização, que é a soma de muitas instituições e aliados comerciais", disse Oviedo. "Hoje os protagonistas foram os atletas: vimos uma excelente participação dos irmãos Cardona, dos venezuelanos e dos representantes dos outros países que fizeram parte da maratona", continuou o secretário geral da FVA. "Estamos extremamente orgulhosos que a consolidação nos levará aos 12.000 participantes na próxima edição".
"Estou feliz de estar aqui na Venezuela e muito feliz por ter conseguido vencer este evento tão importante ", declarou, comovido, Juan Carlos Cardona. "Caracas merecia uma maratona de classe mundial e agora todos podem se sentir orgulhosos porque realmente tem; tive a oportunidade de estar em eventos muito importantes em outros países e esta maratona está à altura, e por isso parabenizo os organizadores".
Mais de 2.500 agentes de segurança patrulharam o percurso em um ambiente inclusivo e de integração
Em matéria de segurança, o evento contou com o apoio do Ministério do Poder Popular para Relações Interiores e Justiça, do Ministério do Poder Popular para a Defesa, da Polícia Nacional Bolivariana e da Polícia Militar, do Corpo Técnico de Vigilância do Trânsito e Transporte Terrestre, das Polícias de Baruta, Caracas, Chacao, Sucre e Miranda, assim como do Corpos de Bombeiros e da Proteção Civil. Todas essas entidades patrulharam as ruas desde a madrugada do dia 24 de fevereiro.
Cabe ressaltar o crescimento da competição que em sua primeira edição em 2011 contou com 3.500 inscritos, passando a 5.800 em 2012, até chegar aos mais de 8.100 participantes na edição deste ano. O número atual de participação mostra que a Maratona CAF-Caracas tornou-se uma corrida de referência nacional e internacional.
Os percursos da maratona (21 Km e 42 Km) foram certificados pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, por sua sigla em inglês) e também pela Associação de Maratonas Internacionais e Corridas de Distância (AIMS, por sua sigla em inglês).
Estas certificações somam-se aos padrões de qualidade que a organização utiliza para permitir que a Maratona CAF-Caracas seja classificatória para o Campeonato Mundial de Atletismo, em Moscou, na Rússia, a ser realizado em agosto; para os Jogos Bolivarianos de Trujillo, no Peru, em novembro deste ano, e também para obter a designação de Campeonato Nacional de Maratona da Venezuela pela FVA.
Música para Caracas
Os residente de Caracas saíram para as ruas logo cedo para incentivar os corredores que contaram também com 20 pontos de hidratação com água fornecida pelas Empresas Polar e outros nove pontos pelo Gatorade.
O percurso teve 27 pontos de torcida que foram organizados por funcionários do CAF e das empresas e instituições que apóiam o evento, como Gatorade, Movistar, Quaker, Oakley, Borocanfor, Fundação KPMG, Invedin, entre outros, assim como estudantes dos colégios Emil Friedman, Cristo Rei de Altamira e da Academia Washington.