Após o flagelo do cartel do transporte marítimo
Reportagem do jornal dominicano El Nuevo Día, vencedora na categoria "Jornal Diário" do III Prêmio de Jornalismo Econômico Ibero-americano da IE Business School. O texto, de Joanisabel González, destacou-se por sua narrativa e controle das fontes
Entre os anos fiscais de 2002 e 2008, os fretes marítimos pagos em Porto Rico aumentaram em cerca de $ 200 milhões ou 8%, sendo um dos acréscimos mais significativos registrados no mesmo tempo em décadas.
Em contraste, neste mesmo período, o tráfego de containers apresentou uma redução de 4%, sendo 28% desde o seu pico em 2000.
A diferença pode ser vista, com alguma paciência, nos dados estatísticos da Diretoria de Planejamento e Autoridade Portuária. Mas, sem dúvida, deve ser um tema de análise na capital federal, pois tais números, segundoNegocios, foram solicitados pelo Escritório da Controladoria-Geral dos Estados Unidos (GAO, por sua sigla em inglês), departamento que examina o impacto das leis de cabotagem (Lei Jones) sobre a economia de Porto Rico.
A discrepância entre o aumento na tarifa e a redução do volume produziu-se no mesmo período em que, segundo o Departamento de Justiça federal, pelo menos três - Sea Star Lines, Horizon Lines e Crowley Liner Services- das quatro companhias de transporte marítimo que gerenciam a carga entre o continente norte-americano e Porto Rico concordaram em fixar os preços para o transporte de mercadorias para a ilha.
Tais fatos são usados como argumento para aqueles que advogam pela revisão, modificação e até mesmo pela revogação das leis de cabotagem, que entendem que o centenário marco institucional em matéria de transporte marítimo é um dos muitos problemas que fazem a economia da ilha encalhar.
Em contraste, um líder sindical e um representante do setor de transporte marítimo afirmam que a revogação da Lei Jones seria mais adversa que assegurar a continuidade do estatuto, pois as armadilhas que o setor enfrenta estão conectadas a outros fatores, como rígidas estruturas de tarifação e um déficit comercial crônico.
Veja o artigo completo em sua versão original (em espanhol)
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