Oferta de mobilidade na América Latina
Três categorias definem a infraestrutura para a mobilização de passageiros: o sistema rodoviário, interseções e a preferência de circulação
O estudo de mobilidade urbana realizado em 15 cidades
latino-americanas conclui que a oferta de mobilidade para o
traslado dos habitantes é bastante ampla.
O documento Observatório de Mobilidade Urbana
para a América Latina mostra que em relação aos aspectos do
sistema rodoviário e de sinalização de trânsito, o conjunto das
áreas metropolitanas apresenta 245 mil quilômetros de rodovias
disponíveis para circulação e 32.600 intersecções com
semáforos.
Embora uma extensa estrutura de mobilidade funcione, propõe-se o
desafio de melhorar sua qualidade para que possam operar em
condições ideais. Para isso, exige-se um aumento dos
orçamentos destinados para a manutenção e a construção de novas
obras.
No que diz respeito às rotas preferenciais para a circulação de
pedestres, ciclistas e veículos de transporte coletivo, ainda há
muito que fazer.
Na maioria das áreas metropolitanas, as vias com prioridade de
circulação para os ônibus são reduzidas, resultando em apenas 904
quilômetros dos 42.000 quilômetros de estradas utilizadas pelo
transporte coletivo. No entanto, Bogotá destaca-se por
possuir uma grande quantidade de vias adequadas para
ônibus.
As cidades com maiores prioridade para pedestres e
ciclistas são Bogotá, Curitiba e León.