Potosí-Uyuni: um caminho de conservação ambiental
Além de incentivar a infraestrutura de integração, a estrada tem sido um meio de promoção do desenvolvimento sustentável com inclusão econômica e social de comunidades de baixa renda, e execução de ações de conservação do meio ambiente para a região.
No caso da estrada Potosí-Uyuni, projetos sociais e ambientais
serão executados para melhorar as capacidades produtivas das
comunidades vizinhas à rodovia e a conservação do ecossistema da
zona. Esses projetos foram realizados pela Administração Boliviana
de Rodovias (ABC por sua sigla em espanhol).
Levando em conta a cultura da região, com base na criação de
lhamas, construíram-se os principais módulos do Centro de
Capacitação e Transformação do Museu da
Lhama e das Pastagens Andinas, destinados
tanto para o treinamento dos membros da comunidade e para a boa
gestão das pastagens e da pecuária de camelídeos, como para os
turistas que visitam a área. Para o futuro, espera-se oferecer
serviços gastronômicos com base na carne de camelídeos e chás
andinos, assim como um lugar de venda de produtos derivados da
lhama.
Na parte ambiental, frente à desertificação, um dos principais
problemas ambientais da Bolívia e que tem efeitos quase
irreversíveis sobre os ecossistemas, a biodiversidade e os solos;
assim como uma estreita relação com o problema da pobreza extrema
na área rural do país; promove-se a conservação das zonas
úmidas.
Na região encontra-se o pântano de Chaquillla, um dos mais
importantes da Bolívia e o maior do departamento de Potosí.
O programa Modelo de Restauração, Gestão e Conservação de
Zonas Úmidas (pântanos) foi criado pelo impacto da rodovia
nas zonas úmidas da área. Foram implementados as medidas técnicas
necessárias para a restauração de 30 hectares de áreas
pantanosas degradadas na comunidade de Chaquilla e práticas-modelo
de proteção das pastagens para os membros da comunidade da
zona.
Outros dos projetos complementares à estrada é o Modelo de
Gestão de Resíduos Sólidos com o objetivo de
apoiar o desenvolvimento da atividade turística e a melhoria da
qualidade ambiental nos pontos de entrada para a cidade de
Uyuni.
Assim, o CAF procura consolidar o seu papel de sócio da Bolívia na
realização de seus objetivos de desenvolvimento, transcendendo o
papel de financiador.
o mais recente
CAF alcançará 35% de financiamento verde em 2024
Durante a COP29 em Baku, Azerbaijão, o CAF anunciou que 35% de seu financiamento em 2024 será destinado a iniciativas que promovem a proteção da biodiversidade e de ecossistemas estratégicos e a adaptação e mitigação às mudanças climáticas. Esse marco reflete o compromisso da instituição em se tornar o banco verde da região, dedicando 40% de seus recursos a iniciativas ambientais e de sustentabilidade até 2026.
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Os Organismos Regionais das Américas parabenizam o Brasil por sua bem-sucedida Presidência do G20, destacando sua liderança em temas chave como pobreza, governança e mudanças climáticas. Além disso, reafirmam seu compromisso com ações que promovam equidade e desenvolvimento na região.