Oficinas de promoção da competitividade e do desenvolvimento produtivo são realizadas em Buenaventura com o apoio do CAF

(Bogotá, 20 de fevereiro de 2014)-. Como promotor do desenvolvimento sustentável e da integração regional, o CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - apoia o desenvolvimento produtivo e competitivo de Buenaventura através de oficinas com líderes comunitários, empresários, sindicatos e representantes do mundo acadêmico e da administração do distrito, nas quais se irão compartilhar as principais propostas encaminhadas para a formulação de um esquema institucional que permita planejar, administrar e promover a competitividade, o desenvolvimento produtivo e o ordenamento territorial de Buenaventura.

O apoio do CAF para Buenaventura como uma cidade portuária no Pacífico é de grande importância. Segundo L. Víctor Traverso, diretor-representante do CAF na Colômbia, a Aliança do Pacífico assinado pelos quatro países, exige que tenham uma cidade portuária competitiva para apoiar a aliança e os tratados de livre comércio. A Colômbia deve superar o atraso com relação à sua cidade portuária. 

"Este tipo de iniciativa permite uma construção participativa de um diagnóstico com o qual serão identificados os fatores estratégicos que necessitam intervenção com a perspectiva de criar ambientes atraentes para o desenvolvimento da atividade produtiva na cidade", explicou Traverso. O diretor-representante do CAF também disse que este tipo de projeto busca atrair novos investimentos, criar e consolidar dinâmicas de valor agregado, que resultem no desenvolvimento de estratégias de inclusão social e na melhoria geral da qualidade de vida da população de Buenaventura. Finalmente, como parte do processo foram avaliadas as forças econômicas, a plataforma competitiva, o ambiente para os negócios e a inclusão social com a que a região conta e que permitiu identificar os 15 fatores críticos que mais limitam as possibilidades de avanço que Buenaventura.

Entre os principais fatores estão as limitações na infraestrutura portuária, no transporte e em sua conectividade com o país, as deficiências de saneamento básico e das TICs, e a fraqueza institucional na gestão e promoção de planos e projetos de cooperação público-privada.