Da manufatura à mentefatura

Há vários pontos que definem um país como competitivo. Pode-se falar do ponto de vista da qualidade institucional, por exemplo, em termos de transparência; também sobre as finanças públicas, os indicadores macroeconômicos, o desenvolvimento de infraestruturas, o tamanho dos mercados ou capacidade reguladora.

Mas, para melhorar a competitividade de um país ou de uma região é fundamental obter seu crescimento. Para isso, há decisões nas políticas públicas que nos ajudam detoná-lo, aquelas que ajudam a elevar a competitividade e a inovação. A base é a educação pública, seguida da ciência, da tecnologia e da inovação de um país que promove uma maior geração de conhecimento.

Outro ponto importante é a profissionalização da administração pública, fundamental para o desenvolvimento econômico. Além disso, a geração de infraestruturas bem orientadas, de boa qualidade, que sirvam para os propósitos de crescimento. O ponto é escolher três ou quatro ações de políticas públicas que irão gerar esse crescimento em termos de competitividade e inovação.

A aplicação desses passos resulta na geração de um valor agregado médio ou alto, no oferecimento de mais informação e pesquisa de qualidade. Assim, começaria a criar um espaço entre os mercados internacionais e passaria de um país manufatureiro para um mentefatureiro.