Qualificações do CAF são confirmadas com perspectiva estável
Standard & Poor's e Moody's reconfirmaram este mês as qualificações do CAF no nível "AA" com perspectiva estável
Em 16 de julho, a Standard & Poor's reafirmou a qualificação AA- para a dívida de longo prazo e A-1+ para a dívida de curto prazo com perspectiva estável. Em 11 de julho, a Moody's também havia confirmado que a qualificação do CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - tem uma perspectiva estável e ratificou a qualificação Aa3 para a dívida de longo prazo e P-1 para a de curto prazo.
Estas ratificações significam uma confirmação para a melhoria nas condições de financiamento para os projetos de desenvolvimento sustentável e para a integração regional na América Latina.
O relatório da Standard &Poor's destaca a importância do CAF como financiador de projetos de infraestrutura e energia nas principais economias da América Latina. Além disso, mencionou três características fundamentais da organização:
• O tratamento histórico como credor preferencial por parte dos
seus países membros, incluindo o pagamento oportuno do serviço de
sua dívida com o CAF.
• A expansão para 16 países da América Latina, além da Espanha e
de Portugal, a partir de sua base andina.
• O apoio de seus acionistas através de diversos aumentos de
capital.
O relatório da Moody's também apresenta os aspectos que foram considerados para ratificar as qualificações. Coincide com a Standard & Poor's na condição histórica do CAF como credor preferencial e destaca:
• O alto nível de disposição de seus países membros para apoiar
financeiramente a Instituição.
• A gestão financeira prudente de seus ativos e passivos.
• A disponibilidade de fontes de financiamento altamente
diversificadas.
• A melhoria da qualidade creditícia e o aumento da diversificação
da carteira de crédito.
No final de 2013, o CAF aprovou mais de USD 12 bilhões para projetos de desenvolvimento na América Latina, o que converte a instituição em "um dos três bancos de desenvolvimento que servem a América Latina de forma equilibrada", segundo Enrique García, presidente executivo da Instituição.