Promovendo modelos transformadores em escala internacional

A fim de que as soluções para os problemas sociais sejam divulgadas e possuam a força necessária para se multiplicar e chegar às maiorias que mais necessitam, a Iniciativa de Inovação Social CAF realizou uma agenda ativa de promoção dessas experiências, participando em fóruns e encontros internacionais, assim como organizando oficinas, nas quais vários interessados - empreendedores, investidores de impacto, formuladores de políticas públicas, universidades, empresários, cientistas, jornalistas e sociedade civil - reuniram-se.

Na Argentina, organizou-se o fórum "Empresas B: redefinindo o sucesso nas empresas", em parceria com o Sistema B e com as câmaras binacionais de comércio argentino-holandês e argentino-alemão. O evento também foi levado à Colômbia e ao Uruguai.

No Chile e na Argentina foram realizadas duas edições do "Festival Internacional de Inovação Social", os quais reuniram, durante cinco dias, uma grande plateia em torno dos grandes desafios sociais mais importantes do continente. O CAF teve uma participação importante em um debate no Chile que concentrou a discussão em torno de "Como construir ecossistemas de inovação social".

No Reino Unido, Ana Mercedes Botero, diretora da ISS CAF, participou do Fórum Mundial Skoll de Empreendedorismo Social e, na Alemanha, no Segundo Fórum Mundial de Inovação Social, que contou com a presença da chanceler Angela Merkel, destacando a necessidade de incentivar e capacitar a sociedade civil na busca de soluções para os desafios sociais do século XXI.

Quanto à gestão de conhecimento e avaliação da inovação como componentes essenciais para a promoção de modelos transformadores, a ISS CAF realizou oficinas com as metodologias das Universidades de Oxford e Brighton, o Project Management Institute e a Iniciativa de Reporte Global (GRI).

Nesta linha também se incentiva, junto com a "Iniciativa para o Desenvolvimento Humano e Redução da Pobreza" (OPHI) da Universidade de Oxford, uma pesquisa inédita que visibiliza as dimensões que faltam na medição da pobreza - agência, conexão social, empoderamento, entre outros fatores fundamentais para a compreensão dos obstáculos que dificultam sua superação. A pesquisa será publicada no final de 2015.