6.100 árvores são plantadas no Bosque Protector Cerro Blanco no Equador
O CAF e a Fundação Pro-Bosque promovem a restauração florestal de 13 hectares para contribuir com o enriquecimento da floresta
Com o objetivo de compensar a pegada de carbono do escritório do Equador do CAF -banco de desenvolvimento da América Latina-, assim como contribuir para o enriquecimento florestal do Bosque Protector Cerro Blanco (BPCB), realizou-se o plantio de 6.100 árvores de diferentes espécies florestais no setor nordeste do BPCB, na área melhor conhecida como "Setor Carbo".
"O Bosque Protector Cerro Blanco foi considerado ideal para a execução do projeto de compensação da pegada de carbono do CAF, através da Fundação Pro-Bosque, por ser um dos lugares melhor conservados de floresta seca da costa equatoriana e um dos pulmões verdes de Guayaquil", afirmou Bernardo Requena, diretor-representante do CAF no Equador. "Esta atividade de compensação da pegada de carbono procura gerar consciência sobre o impacto ambiental e pretende se tornar uma iniciativa que pode ser replicada".
As árvores foram plantadas em uma área de 13 hectares e pertencem a 15 espécies florestais (entre elas: guachapelí, árvore da seda, cascol, amarela, laurel, cocobolo, bálsamo, caoba, colorada, guayacán, pechiche e ébano), conseguindo, assim, fortalecer o processo de regeneração natural e enriquecimento do bosque, através da incorporação em quantidade e diversidade de espécies florestais próprias deste ecossistema, que levariam, naturalmente, muito tempo para se estabelecer. Muitas destas espécies são fontes de alimento e enriquecem o habitat do Papagiao de Guayaquil (Ara ambiguus guayaquilensis), ave que é símbolo natural desta cidade, que se encontra em perigo de extinção e para a qual existe uma estratégia de conservação sendo executada para evitar que sua população continue se reduzindo.
A estratégia ambiental regional do CAF reconhece o ambiente como um componente determinante na transformação produtiva e desenvolvimento dos países latino-americanos. Por esta razão, esta atividade de compensação da pegada de carbono visa gerar consciência sobre o impacto ambiental que uma pessoa ou uma instituição produz por meio de emissões de dióxido de carbono (CO2) em suas atividades diárias, e pretende se tornar um modelo a ser replicado em diversas instituições do país. Esta atividade permitirá compensar 189 toneladas de CO2 das 229 toneladas que foram produzidas pelo escritório do CAF no Equador.
Em 2014, o CAF-Equador realizou uma atividade semelhante para compensar a pegada de carbono através de um reflorestamento voluntário no Bosque Protector Jerusalém, na cidade de Quito, conseguindo reflorestar uma área de 8,5 hectares de floresta seca andina.
O BPCB abrange uma área de floresta seca tropical, onde se conservam mais de 700 espécies de plantas vasculares, 220 espécies de aves, 54 espécies de mamíferos, 22 espécies de répteis, oito de anfíbios e muitas espécies de insetos.