Plano de Intervenção Ambiental Integral de Desfiladeiros do Distrito Metropolitano de Quito contará com o apoio do CAF

O CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- e a Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Metropolitano de Quito (DMQ) assinaram um acordo de cooperação técnica com o objetivo de executar a administração ambiental do Plano Integral para o Sistema de Desfiladeiros do DMQ, que estabelece como prioridade o cuidado, a reabilitação e a manutenção dos mesmos, a fim de proteger, conservar e recuperar suas funções naturais.

O acordo, assinado pelo diretor-representante do CAF no Equador, Bernardo Requena, e pela secretária do Meio Ambiente, Verónica Arias, permitirá a realização de intervenções integrais em três desfiladeiros do DMQ (Pasocucho, Santa Ana e Auqui, na chamada Ruta Viva), a fim de melhorar a qualidade de vida dos residentes e diminuir os riscos associados à deterioração dos mesmos.

Durante a cerimônia de assinatura, Bernardo Requena falou sobre a questão do avanço da gestão ambiental no Equador e sobre o apoio que o CAF tem proporcionado às iniciativas nacionais, dos governos locais e do setor privado, o que permitiu aprovações técnicas em temas ambientais de mais de USD 1,6 milhão nos últimos anos. Com relação à cooperação técnica com a Secretaria do Meio Ambiente, destacou a importância de proteger, recuperar e conservar os desfiladeiros de Quito devido à diversidade da flora e da fauna que ali habitam.

Por sua vez, Verónica Arias disse que o resgate dos desfiladeiros de Quito é um dos principais desafios ambientais que a cidade enfrenta, e mencionou que, atualmente, muitos deles estão ameaçados por fatores de contaminação do solo e da água, porque são utilizados ​​como depósitos de resíduos sólidos. Segundo a secretária, a cooperação dos cidadãos, especialmente dos que vivem na área de influência, é necessária para que o projeto tenha sucesso.

A Secretaria Metropolitana do Meio Ambiente conta com um Plano de Intervenção Ambiental Integral de Desfiladeiros do Distrito Metropolitano de Quito, o qual apresenta a necessidade de considerar os desfiladeiros como unidades integrais que são como bacias hidrográficas de vital importância para a cidadania e, além disso, são o habitat de um amplo e vulnerável componente de flora e fauna.

Desta maneira, o CAF contribui com a conservação integral dos componentes naturais dos desfiladeiros, o que permitirá à população do Distrito projetar uma economia de recursos, valorizar o ambiente natural imediato e melhorar sua qualidade de vida, entre outros benefícios ambientais, sociais e culturais.