Mercados da Suíça e do Japão investem em bônus do CAF
A emissão de bônus na bolsa de valores suíça alcançou CHF 150 milhões, enquanto que no mercado Samurai chegou a JPY 4,5 bilhões. Ambas as operações equivalem a USD 188,7 milhões, os quais serão utilizados para financiar diversos projetos que irão incentivar o desenvolvimento na América Latina
Os investidores internacionais reafirmaram seu interesse nos bônus do CAF -banco de desenvolvimento da América Latina. A entidade emitiu ontem títulos de dívida sênior no mercado suíço no valor de CHF 150 milhões (USD 150,7 milhões) e 'bônus de água' na bolsa do Japão no valor de JPY 4,5 bilhões (USD 38 milhões).
"Estas novas emissões reforçam o papel catalítico do CAF ao
atrair fundos de outros mercados para a América Latina, com o
objetivo de gerar maior investimento e melhores condições de
financiamento para o desenvolvimento da região", disse Enrique
García, presidente-executivo da instituição.
A emissão de bônus no mercado suíço concretizou-se a uma taxa de
0,15% p.a. com um prazo de seis anos, atingindo o menor cupom para
uma instituição supranacional no mercado suíço. Entre os detalhes
da emissão se destaca a participação de novos interessados e o peso
de investidores institucionais, bancos privados, fundos de pensão e
companhias de seguros, entre outros. O banco subscritor para esta
emissão foi o UBS.
A outra emissão foi realizada no mercado Samurai a um taxa de
0,45% com um prazo de 10 anos. Esta colocação é parte dos 'bônus de
água' que o CAF realizou há um mês no mercado Uridashi. Ao somar as
operações em ambos os mercados (Uridashi e Samurai), a entidade
emitiu um total de USD 140 milhões neste tipo de documentos de
dívida temáticos.
Os recursos arrecadados através dos 'bônus de água' serão
utilizados para diversos projetos relacionados com a água, tais
como abastecimento, saneamento, tratamento de águas residuais e
irrigação na América Latina e no Caribe.
O apoio dos 19 países membros no desenvolvimento do setor da água
é uma das prioridades do CAF. Portanto, através de financiamento e
assistência técnica, a instituição desembolsou USD 4,3 bilhões
entre 2010 e 2014, que representaram 9% do total das suas
aprovações.