Escolas oficinas da Colômbia são uma ferramenta de inclusão e paz
As Escolas oficinas da Colômbia são uma ferramenta de formação cujo objetivo é inserir os jovens vulneráveis ao mercado de trabalho através da sua formação em ofícios relacionados à recuperação e à promoção do patrimônio cultural do país e, ao mesmo tempo, são um instrumento para a paz e a inclusão sócioprodutiva
Os programas de formação têm uma duração de um e dois anos e são compostos por uma parte teórico-prática e de competências sociais (conhecimentos sobre as responsabilidades e os riscos no trabalho) e outra de trabalho de utilidade pública e social, através da execução dos ofícios, e responde aos seguintes tópicos da metodologia "aprender fazendo":
• Formação para o trabalho e o desenvolvimento humano (Escolas Oficinas Sustentáveis)
• Empreendedorismo cultural (unidades produtivas)
• Gestão para Competitividade (Red)
O Programa Nacional de Escolas Oficinas recebe o apoio do Ministério da Cultura da Colômbia desde 1992, quando nasceu a aliança com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), e do Serviço Nacional de Aprendizagem (SENA). Desde 1995, este programa conta com o apoio do CAF -banco de desenvolvimento da América Latina. Atualmente é um programa do Governo que trabalha em conjunto com as autoridades locais da Colômbia, o qual visa, também, inserir os jovens no mercado de trabalho, incluir um eixo transversal de valores cívicos e morais ao treinamento dos participantes com o objetivo de formar cidadãos responsáveis tanto no âmbito pessoal como profissional.
No momento, o Programa Nacional de Escolas Oficinas da Colômbia tem oito centros em Barichara, Bogotá, Buenaventura, Caldas, Cartagena, Mompox, Popayán e Tunja, dos quais sete são autossustentáveis. Além disso, possui 22 aplicações para a abertura de escolas oficinas por todo o país, incluindo Guapí, Quibdó, Tumaco e Timbiriquí, no Pacífico colombiano.
O programa formou, desde o seu início até o final de 2014, 27.383 jovens, obtendo uma porcentagem de colocação trabalhista de 86% dos diplomados.