Colômbia: em busca da sustentabilidade energética
O Sexto Seminário de Eficiência Energética reuniu em Bogotá destacados especialistas internacionais para discutir as medidas mais eficazes para alcançar a sustentabilidade energética
Para que a Colômbia melhore a sua eficiência energética é necessário, entre outras medidas, reforçar a regulamentação existente a fim de que estimule os investimentos públicos e privados. Estes investimentos deverão ajudar para que se consumam menos recursos e se obtenham maiores benefícios, em um exercício que deve contribuir para a sustentabilidade energética do país.
Estas são algumas das conclusões do Sexto Seminário de Eficiência Energética, organizado pela Andesco, em 21 de abril, em Bogotá, que contou com o apoio do Ministério de Minas e Energia, do Comitê Colombiano do Conselho Mundial de Energia e da Financeira de Desenvolvimento Territorial.
Além disso, durante o evento também se identificaram três dos obstáculos mais importantes do lado do consumo de energia:
- Os clientes subestimam os benefícios e os retornos dos investimentos nesses projetos. Por exemplo, o CAF estima que a Colômbia tenha um potencial de investimento em projetos de eficiência energética superior aos USD 30 milhões, que vão desde a substituição de fornos industriais por modelos mais eficientes e o isolamento térmico das tubulações industriais até a instalação de sensores de ocupação hoteleira para controlar as unidades de ar condicionado.
- Na hora de investir em projetos de eficiência energética, é dada menor importância aos projetos destinados à redução de custos que aos projetos que aumentam a renda. Há projetos nos quais realizar um investimento desde o princípio é menos rentável para fazer um investimento para melhorar ou atualizar algum sistema e que isso traga economia de custos no futuro.
- Não se inclui a eficiência energética como área potencial na hora de buscar melhorias produtivas no setor de energia.
Em paralelo, esses são os obstáculos associados à geração de energia:
- Complexidade na medição de economias nos contratos por desempenho
- Capacidade financeira limitada para financiar os projetos
- As entidades financeiras não conhecem o potencial que a eficiência energética possui, portanto, não elaboram produtos estruturados que incentivem os investimentos nestas áreas.