Quito desenvolve novo plano de gestão de resíduos com apoio do CAF
O DMQ é a segunda cidade mais populosa do Equador, gera 2.000 toneladas diárias de lixo, que são depositados no aterro sanitário El Inga, cuja capacidade é limitada e está ameaçada em curto prazo, sendo um problema que requer um tratamento integral que inclua aspectos de sustentabilidade técnica, financeira, gerencial, sociocultural, ambiental, institucional e político.
Com este objetivo, o CAF realizou uma Cooperação Técnica para a formulação do PMGIR por parte da Secretaria do Meio Ambiente, que incluiu o diagnóstico da situação atual; o modelo de gestão integral de resíduos, considerando os tipos de resíduos atuais e futuros; o Plano Mestre de Gestão Integral de Resíduos do DMQ 2016-2025, que descreve programas, projetos, objetivos, metas e indicadores de geração dos processos de limpeza dos espaços públicos do DMQ, coleta, aproveitamento, tratamento e disposição final de resíduos; o modelo organizacional eficaz; sistema econômico financeiro que garanta a sustentabilidade ou a autossuficiência econômica do sistema de gestão de resíduos, e um marco regulatório que ofereça clareza, definição de competências e segurança para as atividades e as partes envolvidas.
O projeto faz parte da Agenda Ambiental do CAF e complementa outros apoios destinados a melhorar a qualidade de vida dos habitantes do Distrito Metropolitano de Quito, como o financiamento da Empresa Pública Metropolitana de Saneamento (EMASEO) para a aquisição de equipamentos de coleta e disposição final de resíduos sólidos.
Esta operação tem o potencial de causar impacto na redução de emissões de gases de efeito estufa, o que abre a possibilidade para que o projeto tenha acesso a linhas verdes de financiamento no futuro.