CAF participa do I Encontro Internacional de Especialistas em Diáspora Africana.
Este primeiro encontro faz parte do programa AfroInnova, que, com uma abordagem transnacional, busca mobilizar ações concretas para a visibilidade, empoderamento, criação e promoção de conexões estratégicas entre organizações e líderes inovadores da diáspora africana, no âmbito da década afrodescendente de 2015 a 2024 proclamado pela ONU.
A Corporação Mãos Visíveis, parceira estratégica do CAF em questões de empoderamento de lideranças emergentes na Colômbia, reuniu 25 líderes internacionais e nacionais no I Encontro Internacional de Especialistas em Diáspora Africana, organizado em Cartagena das Índias.
Durante o evento, que foi apoiado pela Agência de Cooperação Espanhola na Colômbia e a participação do CAF, do BID e da Fundação Ford, as organizações participantes compartilharam suas experiências, destacando seu potencial e a contribuição para o fortalecimento da identidade afro e a reivindicação de suas raízes africanas a partir de uma perspectiva de poder e incidência étnica.
"O CAF não é apenas um instrumento financeiro para o desenvolvimento latino-americano, mas também um catalisador para a integração de nossos países no sentido mais amplo da palavra: territórios, identidades e comunidades com um interesse comum; buscamos, através de nossas operações, fomentar laços locais, a proximidade; e isso é reconhecido pelos nossos parceiros como nossa marca diferencial com outras agências", ressaltou Emil Rodríguez, executivo de desenvolvimento institucional do CAF.
Por meio de seus programas de treinamento de liderança, o CAF colabora ativamente com a execução desses objetivos junto com a Fundação Mãos Visíveis, com quem, atualmente, está em execução o Programa Escola de Economia e Paz, que busca o empoderamento das jovens afrodescendentes em risco de exclusão da Zona do Pacífico Colombiano, através do fortalecimento de suas capacidades de liderança em questões de desenvolvimento econômico e territorial.
De acordo com Mercedes Flórez, diretora do Centro de Formação de Cooperação Espanhola em Cartagena, este encontro "faz parte do compromisso da cooperação espanhola para fortalecer os processos organizacionais da população afrodescendente da Colômbia e se enquadra no âmbito da Comunidade Temática do Conhecimento "povos afrodescendentes" do Plano Integrado de Transferência, Intercâmbio e Gestão do Conhecimento para o Desenvolvimento da Cooperação Espanhola na América Latina e no Caribe".
Paula Moreno, presidente da Fundação Mãos Visíveis, disse que esta primeira reunião foi fundamental para o avanço da comunidade afrodescendente, já que "existe um poder na identidade africana e afrodescendente, que ainda é invisível em termos de comunicação, economia e desenvolvimento efetivo. A AFROINNOVA abordou as múltiplas práticas de impacto que resultam em transformações efetivas e que, sem dúvida, contribuem para a reflexão sobre a melhoria das condições de vida das populações afro, que têm sido marcadas pela exclusão e a discriminação".
A Década Internacional de Afrodescendentes, proclamada pela Assembleia Geral em 2015, constitui um período promissor da história em que as Nações Unidas, os Estados-membros, a sociedade civil e todos os demais atores relevantes se juntarão aos afrodescendentes e adotarão medidas eficazes para implementar o programa de atividades em um espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento.
A diáspora africana constitui um verdadeiro poder global, representado por 1,35 bilhão de pessoas, das quais 1,10 bilhão correspondem ao continente africano e 2,5 bilhões, aproximadamente, aos que estão fora da África. Neste encontro, reuniram-se 20 líderes especializados em diáspora africana e representantes de iniciativas em prol da comunidade afrodescendente, oriundos de três continentes, de países como: Moçambique, Nigéria, Guiné Equatorial, Espanha, Estados Unidos, Brasil e Colômbia, caracterizados por concentrar o maior número de populações africanas e afrodescendentes no mundo.
O evento contou com a presença de Eva Buendía, chefe do Departamento de Cooperação com os Países Andinos e Cone Sul da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID); o representante regional da Região Andina da Fundação Ford, Luis Fernando Pérez; Judith Morrison, conselheira sênior de Gênero e Diversidade do BID; a representante regional da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Carmen Maussa; Emil Rodríguez, executivo do CAF; e Javier Ortiz Cassiani, especialista em questões afrodescendentes.
O evento contou com a presença de Eva Buendía, chefe do Departamento de Cooperação com os Países Andinos e Cone Sul da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID); o representante regional da Região Andina da Fundação Ford, Luis Fernando Pérez; Judith Morrison, conselheira sênior de Gênero e Diversidade do BID; a representante regional da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Carmen Maussa; Emil Rodríguez, executivo do CAF; e Javier Ortiz Cassiani, especialista em questões afrodescendentes.