"Mulheres do futuro: Venezuela", uma reflexão sobre o papel da mulher venezuelana
O CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina - participou do fórum "Mulheres do futuro: Venezuela", organizado pela embaixada Britânica em Caracas.
Realizado no dia 31 de março, o fórum "Mulheres do futuro: Venezuela" teve como objetivo abrir um espaço para a reflexão sobre onde as mulheres venezuelanas querem estar em 2030, com base no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS-5), que aborda a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas ao redor do mundo.
O evento foi organizado pela embaixada Britânica na Venezuela, com o apoio de Feminismo Inc., CEPAZ, EmpoderaRSE, Efecto Cocuyo e CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina. Também contou com o apoio das organizações britânicas Wilton Park e Women of the Future e do programa de bolsas de estudo Chevening. Esta experiência buscou replicar a Semana das Mulheres (Week of Women), realizada em Londres em novembro de 2016.
O fórum contou com a presença de representantes de diversos setores políticos, sociais e econômicos, que compartilharam suas opiniões em quatro painéis sobre questões fundamentais: a participação das mulheres nos espaços políticos, o papel das mulheres na economia e no desenvolvimento sustentável, o apoio necessário dos homens na luta pela igualdade e as novas manifestações de feminismo, a fim de encontrar um espaço misto e equilibrado para refletir sobre as ações que podem ser implementadas em instituições, empresas e famílias para empoderar as mulheres e meninas, bem como alcançar a igualdade de gênero necessária para construir sociedades mais justas, estáveis e produtivas.
O embaixador britânico, John Saville, explicou que o empoderamento das mulheres é um dos pilares das políticas interna e externa de seu país. Por outro lado, a diretora de Feminismo Inc., Susana Reina, participou da Semana da Mulher, junto com representantes de outros 60 países, e afirmou que a igualdade de gênero não é uma questão moral, mas econômica. Isso afeta as economias, os negócios, a qualidade de vida das pessoas e os indicadores de crescimento de um país. As economias que não são igualitárias não são sustentáveis.
O encerramento do evento foi liderado por Violeta Domínguez, coordenadora da Unidade de Inclusão e Igualdade de Gênero do CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina -, que destacou a importante tarefa de trabalhar por e para as mulheres. Ela também explicou as ações da instituição com relação à questão de gênero e ressaltou a importância de integrar o tema em todas as áreas relacionadas ao desenvolvimento, incluindo água e saneamento, transporte, infraestrutura, empoderamento econômico e segurança.