Desafios para a inovação tecnológica patenteável em 2018
Em 2017, a Iniciativa Regional de Patentes Tecnológicas para o Desenvolvimento promovida pelo CAF alcançou progressos significativos em questões relativas à inovação tecnológica na América Latina. As expectativas para 2018 se concentram em replicar experiências bem-sucedidas, como as do Panamá, com projetos-piloto na Bolívia, no Chile, na Colômbia, no Equador, no Paraguai e no Peru
Até o momento, a Iniciativa Regional de Patentes Tecnológicas para o Desenvolvimento promovida pelo CAF realizou 20 oficinas (12 delas durante 2017), seguindo o Método CAF para o Desenvolvimento Acelerado de Patentes no Chile, na Colômbia, em Cuba, no Equador, no México, no Panamá e no Paraguai.
Essas oficinas já capacitaram mais de 850 profissionais e obtiveram cerca de 1.000 conceitos tecnológicos com possibilidade de patenteamento. Além disso, a iniciativa promove o fortalecimento institucional. Para isso, fechou 22 parcerias com instituições públicas, universidades, empresas e instituições de inovação, ciência e tecnologia, que concentram seus esforços com o objetivo de criar programas e atividades conjuntos que promovam a inovação tecnológica na região.
Em 2017, por exemplo, a iniciativa promoveu, em parceria com a Universidade EIA de Medellín, a criação da Incubba, a primeira incubadora de patentes e tecnologias do mundo. A iniciativa também conseguiu obter um financiamento de US$ 1,3 milhão da Secretaria Nacional de Ciência e Tecnologia do Panamá (SENACYT) e do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do Paraguai (CONACYT), publicou a terceira edição dos indicadores CAF de Inovação Tecnológica e contribuiu diretamente para um aumento de 300% em pedidos de patente entre 2016 e 2017 no Panamá, por meio do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT, na sigla em inglês). Além disso, a iniciativa conseguiu posicionar a Universidade Tecnológica do Panamá como a primeira universidade ibero-americana solicitante de patentes em listas internacionais, com 52 solicitações publicadas durante 2017.
Em 2018, espera-se replicar a experiência do Panamá com projetos-piloto na Bolívia, no Chile, na Colômbia, no Equador, no Paraguai e no Peru, com o objetivo de aumentar em 50% o número de profissionais capacitados e de conceitos tecnológicos desenvolvidos. Além disso, espera-se publicar a quarta edição dos Indicadores CAF de Inovação Tecnológica, posicionar a Incubba como uma referência regional de inovação tecnológica patenteável e, finalmente, continuar com o fortalecimento institucional na área de tecnologias patenteáveis da América Latina e do Caribe.