Grupos de autoajuda econômica para mulheres têm efeitos positivos em empoderamento político, social e econômico
Por meio de uma aliança entre o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e a Campbell Collaboration, é possível acessar em espanhol uma análise que considera 23 estudos sobre os impactos dos grupos de autoajuda econômica para mulheres; uma questão importante na busca de estratégias para reduzir a disparidade de gênero em nossa região
Os grupos de autoajuda econômica (ESHG, na sigla em inglês) são programas grupais cujo objetivo é proporcionar às mulheres acesso ao capital para empoderá-las economicamente. Os ESHGs começam com um período de poupança coletivo para facilitar os empréstimos dentro do grupo e, então, gradualmente, oferecer empréstimos maiores. Alguns ESHGs incluem componentes de habilidades para a vida, habilidades comerciais e financeiras, bem como de participação comunitária.
Os estudos incluídos na análise examinam o impacto dos ESHGs no empoderamento das mulheres de todas as idades em países de baixa e média renda. A evidência provém de 23 estudos quantitativos, 17 dos quais são baseados na Índia e Bangladesh, e 11 estudos qualitativos que costumavam explorar os mecanismos que empoderam as mulheres através da perspectiva dos participantes dos ESHGs.
Entre as principais conclusões desta análise, destaca-se que os ESHGs têm efeitos positivos sobre o empoderamento político e econômico das mulheres, bem como o empoderamento social (por exemplo, o poder de uma mulher para decidir o tamanho da família e a mobilidade social). Não há evidência quantitativa para indicar os efeitos positivos do empoderamento psicológico da mulher. No entanto, os estudos qualitativos sugerem que as mulheres que participam dos ESHGs se veem como pessoas psicologicamente empoderadas.
Este estudo está disponível em Scioteca , para download em espanhol, bem como outras análises semelhantes da Campbell Collaboration.