O CAF emitiu títulos por EUR 1 bilhão com prazo de 7 anos para promover o desenvolvimento da América Latina
Com essa emissão, bastante requisitada pelos bancos centrais, órgãos oficiais, tesourarias dos bancos e gestores de fundos em nível mundial, CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- iniciou com sucesso suas atividades nos mercados de capital este ano, em meio à volatilidade registrada nos mercados de capitais.
CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- emitiu hoje um título de referência (título “benchmark”) na Europa com prazo de 7 anos e juros de 1,125% pelo valor total de EUR 1 bilhão. A demanda dos investidores superou EUR 1,2 bilhão, o que é, sem dúvida, uma boa notícia em meio à volatilidade registrada nos mercados de capitais.
A primeira emissão do ano também é a transação de maior valor e prazo realizada pelo CAF em títulos de referência (títulos “benchmark”) em euros. Os principais investidores a solicitar os títulos foram administradores de fundos, bancos, instituições públicas, bancos centrais e seguradoras, entre outros, provenientes da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia. Os bancos emissores foram o BBVA, o Credit Agricole e o HSBC.
Luis Carranza, presidente-executivo do CAF, afirmou: “Estamos satisfeitos por começar o ano atraindo fundos dos mercados internacionais para a América Latina a fim de promover o desenvolvimento sustentável, a produtividade e a integração da região. Essa emissão também ratifica a confiança e o interesse dos investidores por títulos do CAF, o que é uma boa notícia para os 19 países acionistas da instituição”.
Há mais de duas décadas o CAF desenvolve uma estratégia de diversificação de suas fontes de financiamento, por meio de uma presença contínua nos mercados globais de capital, o que o colocou em uma posição privilegiada internacionalmente. O órgão multilateral promove o desenvolvimento sustentável e a integração regional por meio de uma mobilização eficiente de recursos para a prestação, de forma oportuna, de diversos serviços financeiros com alto valor agregado, a clientes dos setores público e privado dos países acionistas.