Inaugurado o primeiro trecho do Projeto Orla do Rio Guaíba

Foi entregue hoje à população de Porto Alegre o Trecho 1 do Parque Urbano da Orla do Rio Guaíba. A obra, financiada pelo CAF-banco de desenvolvimento da América Latina, compreende 1,3 quilômetro desde a Usina do Gasômetro até a Rótula das Cuias O evento de inauguração foi realizado às margens do Rio Guaíba e contou com a presença do diretor-representante do CAF no Brasil, Jaime Holguín e do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, entre outras autoridades locais. Os recursos utilizados no Trecho 1, da ordem de US$ 28 milhões, fazem parte de um financiamento firmado entre prefeitura e CAF, em 2016, no total de US$ 92 milhões. A operação de crédito conta ainda com pavimentação e recuperação de vias, revitalização do centro da cidade, revitalização da Usina do Gasômetro, além de um novo trecho do Projeto Orla do Guaíba.  

“Essa obra é de grande relevância não só para Porto Alegre mas também para o CAF, porque se trata de uma mudança na cidade que promove um espaço de compartilhamento e de lazer voltado a todos os moradores”, declarou Jaime Holguín. 

O prefeito Nelson Marchezan Júnior afirmou que é preciso usufruir ae socializar a orla do Lago do Guaíba. “Esse é um projeto que vai mudar, vai melhorar a forma como os porto-alegrenses se relacionam com o Guaíba”, avaliou. 

A nova estrutura na orla do Guaíba foi idealizada pelo escritório do arquiteto Jaime Lerner, eleito em 2018 pela revista Planetizen como o segundo urbanista mais influente de todos os tempos, sobretudo por seus projetos em Curitiba. Durante os dois anos de execução das obras o local ficou fechado para os moradores de Porto Alegre e turistas.

O espaço, com aproximadamente 7 hectares, conta com quatro quadras poliesportivas, duas ciclovias, calçadao, quatro bares, um restaurante panorâmico, atracadouro de barcos de passeio e passarela, piso iluminado em fibra ótica, pavimentação em concreto em todo o entorno da Usina do Gasômetro, uma praça revitalizada e arquibancadas com vista para o rio. Todas as construções ficam ao nível do Guaíba e suas coberturas de concreto funcionam como mirantes. Em termos de segurança, o espaço conta com a cobertura de 39 câmeras de videomonitoramento.