USS 152 milhões para financiar o projeto da primeira linha do metrô de Quito
O CAF aprovou um segundo financiamento para a primeira linha de metrô de Quito, que vai melhorar a mobilidade e reduzir o congestionamento na cidade, e estima-se que beneficiará cerca de 450.000 passageiros diários.
O CAF – banco de desenvolvimento da América Latina – aprovou um empréstimo pelo valor de US$ 152,2 milhões ao município de Quito para a segunda fase de construção da primeira linha de metrô da capital equatoriana, com o objetivo de melhorar as condições de mobilidade do Distrito Metropolitano e diminuir os congestionamentos, o que resultará em uma maior eficiência nos tempos de viagem e no aumento da sua competitividade e produtividade.
O empréstimo, que será gerido pela Empresa Pública Metropolitana Metrô de Quito, junta-se ao concedido pelo CAF em 2012, no valor US$ 250 milhões. No total, a participação do CAF no projeto será de US$ 402,2 milhões, o que representa 20% do custo total da obra e 22,7% do financiamento externo por parte das organizações financeiras internacionais.
O objetivo deste empréstimo é implementar um sistema seguro, econômico, rápido e ecologicamente sustentável que sirva como um eixo para o sistema de transportes públicos de passageiros, melhorando a mobilidade urbana da cidade. Por meio da implementação de um novo sistema, espera-se reduzir os tempos de deslocamento, melhorar a eficiência na gestão do serviço de transporte, reduzir as emissões de CO2 em cerca de 60.000 toneladas por ano e oferecer um serviço seguro e confortável.
"A construção do metrô de Quito é uma conquista histórica para a cidade. Por um lado, vai melhorar a mobilidade urbana, reduzir o tempo de viagens interurbanas e reforçar a segurança rodoviária. Além disso, sua construção e operação está gerando mais e melhores empregos e ajudará a estimular o crescimento econômico, por meio do aumento da competitividade e da produtividade", disse Luis Carranza, presidente-executivo do CAF.
As obras da segunda fase estão 68% terminadas, incluindo a construção de um túnel subterrâneo, estações, fornecimento de material móvel, instalações, oficinas, supervisão, gerência de projetos, imprevistos, reajuste de preços e todas as obras necessárias para a operação de entrada em funcionamento, prevista para outubro de 2019.
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