Fórum "Pobreza e desigualdade ‘escondida’. Inovação social e novas ferramentas de medição”
O CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - e o Observatório da Dívida Social da Universidade Católica da Argentina realizaram o fórum "Pobreza e desigualdade 'escondida'. Inovação social e novas ferramentas de medição”, no dia 2 de agosto, no Auditório Mons. Derisi da UCA, em Buenos Aires.
Nesse evento, foram abordados diversos modelos e ferramentas de medição da pobreza, por considerar que fornecem uma análise mais completa desse fenômeno complexo, que exige novas abordagens dirigidas à expansão das capacidades das pessoas, especialmente da população pobre, a fim de gerar projetos, programas e políticas públicas mais eficazes que melhorem a vida dos menos favorecidos.
Avançar na definição e na avaliação de medidas de pobreza alternativas, multidimensionais e diretas é prioritário para evitar os grandes desvios produzidos na concepção e nos critérios de elegibilidade dos programas sociais orientados apenas por medidas de pobreza monetárias ou critérios baseados em aspectos trabalhistas.
O desenvolvimento de medidas de pobreza alternativas e em múltiplas dimensões de direitos humanos (moradia, saneamento, saúde, educação, entre outras) fornece muitas informações e, sem dúvida, permite definir melhor a pobreza em toda sua complexidade, o que é uma contribuição importante para a construção de soluções.
Houve um consenso no sentido de reconhecer a importância de realizar diferentes exercícios de medição da pobreza em termos de suas metodologias de cálculo e da definição de dimensões, indicadores e limites que se adaptem às especificidades das diversas sociedades e populações. É por isso que, nesse espaço, foram apresentados primeiro as “Dimensões que Faltam na Medição da Pobreza” e o “Semáforo de Eliminação da Pobreza”. Em uma segunda instância, através de uma discussão, mostrou-se a visão da pobreza da Argentina, com a participação de referências do Ministério da Fazenda, da SIEMPRO, da Comissão de Justiça e Paz, da UNICEF e do Observatório da Dívida Social Argentina (UCA).