CAF e 100 Resilient Cities assinam Memorando de Entendimento para estimular a sustentabilidade nas cidades latino-americanas
O fortalecimento das capacidades técnicas de resiliência urbana nos níveis nacional, estadual e municipal, incluindo abordagens intermunicipais (nível metropolitano), será um dos tópicos em que ambas as entidades se concentrarão para promover o desenvolvimento sustentável na região.
O CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- e o programa 100 Resilient Cities (100RC), da Fundação Rockefeller, assinaram um Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) com o objetivo de promover cidades mais resilientes na América Latina, por meio da cooperação e da troca de conhecimentos.
Os especialistas do Programa Cidades com Futuro, do CAF, que visa a disseminar melhores práticas na região para criar cidades mais inclusivas, conectadas e integradas espacial, econômica e socialmente, com acesso universal a serviços básicos, oportunidades de capacitação e ambientalmente responsáveis, trabalharão em parceria com representantes do programa “100RC” para estimular a resiliência urbana na América Latina.
“Esta cooperação beneficia a América Latina na medida em que o desenvolvimento, a conjunção e a troca de conhecimentos e experiências permitirão iniciar um processo de aprendizagem conjunto e agilizar a aplicação de políticas para as cidades resilientes, bem como novas abordagens de trabalho multissetorial e intergovernamental que propiciem a implementação de projetos específicos identificados nas estratégias de resiliência”, afirmou o presidente-executivo do CAF, Luis Carranza, durante a assinatura do MoU, na companhia de Michael Berkowitz, presidente do 100 Resilient Cities.
“Com este compromisso, o 100 Resilient Cities espera trabalhar com o CAF para fomentar a construção da resiliência nas cidades da América Latina. Trata-se do início de uma grande colaboração, esperamos que nosso trabalho com o banco de desenvolvimento mais importante da região resulte em um impacto positivo para as cidades latino-americanas”, destacou Michael Berkowitz.
Entre os temas que o CAF e o 100RC desenvolverão conjuntamente, destacam-se a análise das diretrizes gerais, cenário orçamentário e marco regulatório da resiliência urbana na América Latina; o fortalecimento das capacidades técnicas de resiliência urbana nos níveis nacional, estadual e municipal, incluindo abordagens intermunicipais (nível metropolitano); a aplicação de metodologias elaboradas pelo 100RC para aumentar a resiliência de projetos específicos nas cidades envolvidas; e suporte técnico para projetos selecionados e acompanhamento na busca por fontes de financiamento; entre outros.
O 100RC se propôs a catalisar um grande movimento de resiliência urbana para melhorar a capacidade de resposta das cidades sob uma visão de trabalho que integre não só a atenção aos desastres naturais, como também às tensões econômicas e sociais que enfraquecem o tecido urbano de forma cíclica. Entre as cidades latino-americanas que fazem parte da rede, destacam-se Buenos Aires e Santa Fé (Argentina); Cali e Medellín (Colômbia); Colima, Guadalajara, Juarez e Cidade do México (México); Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador (Brasil); Quito (Equador); Cidade do Panamá (Panamá), Santiago de los Caballeros (República Dominicana); Montevidéu (Uruguai) e Santiago do Chile (Chile).