Desafios da produtividade no Brasil
O evento "Produtividade e Crescimento Econômico no Brasil" foi realizado em 29 de maio, em Brasília, fruto de uma parceria entre o CAF e o Ministério da Economia brasileiro.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, iniciou as discussões apresentando algumas das questões prioritárias da agenda microeconômica do país para os próximos anos, incluindo a desburocratização e melhoria das condições institucionais para as empresas, bem como incentivos à produtividade para gerar competitividade. "Os desafios são muitos, mas estamos trabalhando duro nessa direção", resumiu Guedes. O vice-presidente de Conhecimento do CAF, Pablo Sanguinetti, também participou da mesa de abertura.
O relatório RED - Instituições para a Produtividade - foi apresentado pelo vice-presidente sênior do CAF, Guillermo Alves, para uma audiência de cerca de 200 pessoas, formada principalmente por empresários de todo o país e funcionários do governo federal, bem como jornalistas da mídia nacional e Internacional. O relatório fornece evidências sobre problemas de competitividade na região e os impactos na produtividade dos países. Para resolvê-los, é essencial aumentar as capacidades das agências de defesa da competitividade, reduzir os entraves à criação de novas empresas e aprofundar o comércio internacional e a integração regional, que ainda são limitados por barreiras alfandegárias e logísticas.
O vice-presidente do Setor Privado do CAF, Jorge Arbache, coordenou o debate principal, no qual participaram Marcos Troyjo, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Caio Megale, secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, Diogo Mac Cord, secretário de Desenvolvimento de Infraestrutura e todos do Ministério da Economia, além do CEO da 3M no Brasil, Marc Copman. A discussão envolveu questões como o intercâmbio de experiências de países que conseguiram melhorar as suas condições de produtividade e a sequência de reformas necessárias para criar sinergias para superar a barreira temporal e chegar a um resultado positivo para melhorar a competitividade. "Se percebermos as possibilidades de crescimento do país, nós, do setor privado, investiremos. Não precisamos de mais recursos, mas um ambiente que nos permita crescer mais rápido, com melhores condições de transparência, simplificação e uma cadeia mais competitiva ", disse Marc Copman.