América Latina trabalha unida com vistas à recuperação econômica e social, com o apoio do CAF
O Conselho de Administração do CAF, composto por ministros de Economia e Finanças, presidentes de Bancos Centrais e altas autoridades econômicas dos países acionistas, destacou o financiamento rápido e oportuno fornecido até o momento para enfrentamento dos efeitos da pandemia de COVID-19, que já totaliza USD 4,921 bilhões de dólares em 53 operações, e explorou alternativas para seguir apoiando políticas anticíclicas na região.
A pandemia de COVID-19 afetou a saúde de mais de 2 milhões de latino-americanos, ameaça a sustentabilidade dos avanços sociais das últimas décadas e representará a maior recessão econômica dos últimos tempos. Desde os primeiros casos na região, o CAF –banco de desenvolvimento da América Latina– vem oferecendo apoio integral, por meio de recursos não reembolsáveis e linhas de crédito, para fortalecer políticas de saúde e anticíclicas, bem como ferramentas de monitoramento em tempo real, geração de conhecimento e capacitação.
Em sua primeira reunião virtual em 50 anos, o Conselho de Administração da instituição, formado por ministros de Economia e Finanças, presidentes de Bancos Centrais e altas autoridades econômicas dos países acionistas, demonstrou, mais uma vez o compromisso, com a integração e a reativação econômica regional, com a aprovação de operações no valor de USD 576 milhões em Argentina, Barbados y Brasil; para un total de USD 4.921 millones en 54 operaciones en el primer semestre de un año en el que se prevé cerrar con un récord de aprobaciones por más de USD16.000 millones.
“O compromisso dos países membros nos permitiu dar uma resposta rápida e oportuna para atender às necessidades da população. Dada a magnitude da crise social e econômica pela qual estamos passando, novas fontes de recursos são necessárias, por isso estamos trabalhando na criação de um fundo para financiar a infraestrutura de integração e a infraestrutura digital na região, que seria constituído com o apoio de países desenvolvidos, os quais ofereceriam garantias para a emissão de títulos, permitindo aos países da América Latina ter uma fonte de financiamento pelo mesmo custo a que têm acesso, a prazos bem mais longos, e enfrentar o desafio da infraestrutura de maneira definitiva”, explicou Luis Carranza Ugarte, presidente-executivo do CAF.
Com financiamento a MPEMs por meio de bancos de microcrédito, bancos locais de desenvolvimento e bancos comerciais, o CAF canaliza sua ajuda ao setor privado para estimular sua recuperação e proteger o emprego na América Latina. Como complemento à ação financeira, são realizadas atividades de apoio não financeiro com projetos e programas de internacionalização, inovação e integração de negócios a cadeias e clusters produtivos.
O CAF também disponibilizou aos países mecanismos de monitoramento em tempo real, treinamento virtual e geração de conhecimento, como suporte integral aos governos no desenho e implementação de suas estratégias de recuperação econômica e social. O talento humano do CAF, juntamente com especialistas em setores estratégicos, como saúde, educação, economia, transporte, proteção social, tecnologia e governança, trabalha no desenho de políticas públicas adaptáveis à realidade de cada país, que estão disponíveis aqui.